A IMPORTÂNCIA DA IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS DE VÍRUS DE FEBRE AMARELA EM AMOSTRAS DE PRIMATAS NÃO-HUMANOS
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Como Citar

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Namiyama G, Kanamura C, Nonogaki S, Souza D, Aguiar A, Santos V, Menezes Y, Oyafuso M, Brasil R. A IMPORTÂNCIA DA IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS DE VÍRUS DE FEBRE AMARELA EM AMOSTRAS DE PRIMATAS NÃO-HUMANOS. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 1º de setembro de 2024];68(Suplemento 1):PA-02. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40882

Resumo

A Febre Amarela (FA) é uma arbovirose mantida em ciclos silvestres em que primatas não-humanos atuam como hospedeiros amplificadores e têm como vetores o mosquito Aedes e Haemagogus. Nos últimos anos teve destaque como doença re-emergente com casos de FA de transmissão em área silvestre. A busca de casos de epizootia tem sido prática corrente em muitos estados do Brasil desencadeando medidas de Saúde Pública. O aumento progressivo da notificação de epizootia em primatas não-humanos no ano de 2008, especialmente no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e interior de São Paulo, tornou o evento “Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional”. A pesquisa imuno-histoquímica de antígenos de vírus de FA em tecido tem sido utilizada para o diagnóstico da doença nos primatas não-humanos suspeitos ou provenientes de busca ativa. Objetivo: Demonstrar a importância da detecção de antígenos de FA nos tecidos de primatas não-humanos na investigação de epizootias, encaminhados ao Laboratório de Imuno-histoquímica do IAL no período de janeiro-2007 a dezembro-2008. Material e Métodos: Foram submetidos ao exame IHQ utilizando polímeros de terceira geração marcados com enzimas, 335 casos suspeitos de epizootia em primatas não-humanos, fixados em formol e emblocados em parafina. Resultados: A incidência de casos positivos para FA foi de 8.96 % (total de 30 casos), dentre os casos negativos houve causas de óbito variado com predomínio de parasitoses disseminadas, doenças crônicas e óbitos sem causa definida. Conclusão: Através da interação da busca ativa de epizootias e utilização da técnica imuno-histoquímica foi possível detectar a FA precocemente, o que permitiu que as Secretarias de Saúde dos municípios pudessem indicar a vacinação contra FA nas áreas afetadas e ampliadas, antes mesmo da ocorrência de casos em humanos.

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Copyright (c) 2009 GM Namiyama, CT Kanamura, S Nonogaki, DM Souza, A Aguiar, VL Santos, Y Menezes, MS Oyafuso, RA Brasil

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