Ressurgimento vírus Oropouche no estado de Mato Grosso-2024
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Palavras-chave

Laboratórios
Genômica
Saúde Pública

Como Citar

1.
Oliveira EC de, Leite MCP, Melo JS, Trettel ACPT, Vasconcelos KR, Silva SF da. Ressurgimento vírus Oropouche no estado de Mato Grosso-2024. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3º de novembro de 2024 [citado 5º de fevereiro de 2025];83:e40635. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41157

Resumo

O Oropouche é um arbovírus transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culicoides, responsável pela febre de Oropouche, uma doença febril aguda que afeta principalmente regiões tropicais da América do Sul e Central. Desde sua descoberta, o vírus tem causado surtos periódicos, especialmente no Brasil, Peru e Trinidad. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, e podem levar a complicações graves em casos não tratados. A doença é um importante problema de saúde pública devido à sua capacidade de causar epidemias rápidas e pela falta de vacinas ou tratamentos específicos. O objetivo do trabalho foi descrever os resultados laboratoriais sobre a circulação dos vírus Oropouche no estado de Mato Grosso. O estudo descritivo quantitativo envolveu a realização de vigilância laboratorial com a seleção de amostras de pacientes suspeitos, históricos de hospitalização ou óbito, e resultados negativos para Dengue, Zika e Chikungunya, enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. No total, 93 amostras foram analisadas utilizando a metodologia de RT-qPCR (Reação em Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa Quantitativa) com o uso do kit in house da IBMP, no período de janeiro a maio de 2024. A investigação revelou a presença do vírus em 16 amostras coletadas. A análise evidenciou uma variação significativa na distribuição do vírus entre os diferentes municípios. Esses resultados sublinham a circulação ativa do vírus Oropouche no estado de Mato Grosso, ressaltando a importância de manter uma vigilância contínua e implementar medidas preventivas eficazes para conter a propagação desse arbovírus. A realização de monitoramentos laboratoriais regulares é crucial para prevenir surtos e assegurar a proteção da saúde pública no estado.

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Copyright (c) 2024 Elaine Cristina de Oliveira, Maria Clara Pereira Leite, Juliano Silva Melo, Ana Claudia Pereira Terças Trettel, Klaucia Rodrigues Vasconcelos, Stephanni Figueiredo da Silva

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