Resumo
As colorações histológicas desempenham um papel fundamental no exame anatomopatológico, contribuindo significativamente para a elucidação de diversas suspeitas como etapa complementar. São essenciais para permitir a análise microscópica detalhada, possibilitando a visualização de componentes teciduais e de patógenos, baseando-se na realização de reações químicas entre substâncias presentes nas células e reagentes específicos que resultam em produtos coloridos. O objetivo do estudo foi avaliar a resolutividade da análise histopatológica auxiliada por colorações histoquímicas disponíveis em nosso serviço e o levantamento das colorações mais solicitadas. No ano de 2023, o Núcleo de Anatomia Patológica do Centro de Patologia do Instituto Adolfo Lutz (NAP/CPA/IAL), recebeu um total de 1.805 amostras clínicas; desse total, 1.119 amostras necessitaram de colorações histológicas específicas, tais como: Fite-Faraco (965 casos), Grocott (45 casos), Ácido Periódico de Schiff – PAS (37 casos), Giemsa (35 casos), Ziehl Neelsen (18 casos), Gram (10 casos), Fontana Masson (sete casos), Vermelho Congo (um caso) e Vermelho Genciana (um caso). A coloração histoquímica contribuiu para o esclarecimento de 89,4% (1000/1119) dos casos. Esse resultado nos permite ressaltar que as colorações fornecem subsídios importantes para a conclusão dos casos, graças à variedade de opções disponíveis no CPA/NAP/IAL e a ampla experiência do serviço no desenvolvimento e execução dessa ferramenta de apoio ao diagnóstico.
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Copyright (c) 2024 Daniel Monteiro Ferreira , Ana Paula Cordeiro Lima, Silvana Pereira Mello da Silva, Maria Aparecida de Souza, Aparecida Andrade Pereira, Silvia D’Andretta Iglezias, Cinthya dos Santos Cirqueira , Thais de Souza Lima