Análise e comparação dos dados de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), da Saúde Supletiva (SS) e países selecionados

Autores

  • Olímpio J Nogueira V Bittar Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo, Brasil.
  • Lígia Mayumi Abe Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.57148/bepa.2020.v.17.34406

Resumo

Hospitais são unidades complexas, complicadas, disruptivas, de alto risco e alto custo face aos programas e serviços desenvolvidos no sistema de saúde. Dentre as atividades realizadas em regime de internação clínica ou cirúrgica,
representam custos elevados para o sistema e maiores riscos para os pacientes que permanecem expostos por maior tempo durante sua permanência como infecções, iatrogenia, eventos adversos, devendo ser evitadas ou ter seu tempo reduzido. A evolução tecnológica e de gestão, observadas a partir da década de setenta do século passado, permitiu que tanto o diagnóstico como o tratamento de muitas doenças e a realização de muitos procedimentos possam ser efetivados fora do leito, no ambulatório, nos serviços complementares de diagnóstico e tratamento e mesmo no domicílio do paciente. Isto faz com que análises sobre o volume e necessidade de internação hospitalar sejam motivos de pesquisas operacionais, estimulando gestores de saúde a investir
mais em formas alternativas de atendimento e estabelecer parâmetros tanto para internações como para dimensionamento de leitos locais e regionais. Esta pesquisa descritiva compara o volume das internações hospitalares no Sistema Único de Saúde, no Sistema Supletivo e outros países, nos anos de 2018 e 2019. Utilizou-se de dados secundários de internações, leitos e população coberta,
analisando-se a produção em números absolutos, médias, taxas e coeficientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

1. White KL, Williams TF, Greenberg
BG. The ecology of medical care. N
Engl J Med 1961; 265:885-92.
2. White KL. The ecology of medical
care: origins and implications for
population-based health care research.
HSR Health Serv. Res. 1997; 32:11-21.
3. Green LA, Fryer GE Jr, Yawn BP, Lanier
D, Dovey SM. The ecology of medical
care revisited. New England Journal of
Medicine. 2001;344(26):2021-5 DOI:
10.1056/NEJM200106283442611.
4. Kaneko et al. The ecology of medical
care on an isolated island in Okinawa,
Japan: a retrospective open cohort study.
BMC Health Services Research. 2017;
17:37 DOI 10.1186/s12913-017-1979-8.
5. Roncoletta A, Gusso GD, Bensenor IM,
Lotufo PA. A reappraisal in São Paulo,
Brazil (2008) of “The Ecology of Medical
Care”: The “One Per Thousand’s Rule”.
Fam. Med. 2012;44(4):247-251.
6. Moreira, ML; Dutilh Novaes, HM.
Internações no sistema de serviços
hospitalares, SUS e não SUS: Brasil, 2006.
Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo , v. 14,
n. 3, p. 411-422, Sept. 2011. https://doi.
org/10.1590/S1415-790X2011000300006.
7. Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OECD
(2020), Hospital beds (indicator).
DOI: 10.1787/0191328e-em. Acesso
em 15/7/2020; <https://data.oecd.
org/healtheqt/hospital-beds.htm>
8. Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OECD
(2020), Hospital discharge rates (indicator).
DOI: 10.1787/5880c955-en. Acesso
em 15/7/2020; <https://data.oecd.org/
healthcare/hospital-discharge-rates.htm>
9. Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico - OECD
(2019) Health at a Glance 2019: OECD
Indicators, OECD Publishing, Paris, https://
doi.org/10.1787/4dd50c09-en. Acesso em
15/07 <https://www.oecd-ilibrary.org/
sites/0d67e02a-en/index.html?itemId=/
content/component/0d67e02aen#:~:
text=Around%20half%20of%20
OECD%20countries,copy%20the%20
linklink%20copied!&text=Hospital%20
beds%20include%20all%20beds,are%20
immediately%20available%20for%20use>
10. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Assistência à Saúde. Padronização
da nomenclatura do censo hospitalar –
Portaria SAS/MS Nº 312, de 30 de abril
de 2002. Acesso em 18/08/2020
< https://www.cff.org.br/userfiles/
file/portarias/312.pdf>.
11. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção à Saúde. Departamento
de Regulação, Avaliação e Controle.
Coordenação Geral de Sistemas de
Informação. Manual técnico operacional
do Sistema de Informação Hospitalar do
SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
Acesso em 23/07/2020 http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_
sistema_informacao_hospitalar_sus.pdf.
12. Mendes, JDV, Bittar, OJNV, O SUS
desconhecido. Boletim Epidemiológico
Paulista – BEPA, 2017; 14(165): 21-3.
13. BRASIL. Ministério da Saúde.
Aprova critérios e parâmetros para
o planejamento e programação de
ações e serviços de saúde no âmbito
do SUS. - SUS. Portaria n.º 1631/
GM Em 1º de outubro de 2015.
14. Roemer M 1993. National Health
Systems of the World: The issues. Vol.2.
Oxford University Press, Oxford,
Inglaterra.
15. Mendes, EV. As redes de atenção
à Saúde. Brasília: Organização
Pan-Americana da Saúde, 2011, p. 358.
16. Botega L A, Andrade, M V, Guedes,
G R, Perfil dos hospitais gerais do
Sistema Único de Saúde, Rev. Saúde
Pública. 2020; 54:81, 1-13.
17. Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS), II Anuário da
Segurança Assistencial Hospitalar no
Brasil, Belo Horizonte 2018, 99 p.
18. Castro, MSM; Travassos, C; Carvalho,
MS. Fatores associados às internações
hospitalares no Brasil. Ciênc. Saúde
coletiva, 2002, Rio de Janeiro, v. 7, n.
4, p. 795-811. https://doi.org/10.1590/
S1413-81232002000400014.
19. Castro, MSM; Travassos, C; Carvalho,
MS. Efeito da oferta de serviços de
saúde no uso de internações hospitalares.
Revista de Saúde Pública, 2005. São
Paulo, vol. 39, issue 2, pp: 277-284. DOI:
10.1590/S0034-89102005000200020.
20. BRASIL. Ministério da Saúde.
Estabelece os parâmetros de cobertura
assistencial no âmbito do Sistema
Único de Saúde - SUS. Portaria nº
1101/GM Em 12 de junho de 2002.
21. Chassin MR, Galvin RW. The urgent need
to improve health care quality. Institute of
Medicine National Roundtable on Health
Care Quality. JAMA: the journal of the
American Medical Association. 1998;
280(11):1000–5. [PubMed: 9749483].
22. Brownlee, S et al. Evidence for Overuse
of Medical Services Around the World.
Lancet. 2017 July 08; 390(10090): 156–168.
DOI:10.1016/S0140-6736(16)32585-5.
23. MV Informática, Gestão hospitalar: do
fee for service ao pagamento baseado em
valor, 2018. Disponível em <http://www.
mv.com.br/pt/blog/gestao-hospitalar--dofee-
for-service-ao-pagamento-baseadoem-
valor>. Acesso em: 31/07/2020.
24. Mendes, JDV, Internações por
Condições Sensíveis à Atenção Básica
– ICSAB no SUS/SP–Atualização
2018. Boletim Eletrônico GAIS
nº 83 (mar/2019), editorial.
25. Observatório 2019. Associação Nacional
de Hospitais Privados – ANAHP.
Ed. 11ª. Em 21/05/2019. Acesso em:
17/08/2020 <https://conteudo.anahp.
com.br/observatorio-2019-anahp>.
26. Revista Exame. Idosos e Rentáveis. Edição
1199, ano 53, n. 23 de 11/12/2019. Acesso
em: 17/08/2020. <https://exame.com/
revista-exame/idosos-e-rentaveis/>.
27. Revista Exame. A hora da medicina
digital. Edição 1216, ano 54, n. 16 de
18/08/2020. Acesso em: 31/08/2020. <
https://exame.com/revista-exame/ahora-
da-telemedicina-pais-ja-fez-17-
milhao-de-consultas-a-distancia/>

Downloads

Publicado

2020-11-30

Como Citar

1.
J Nogueira V Bittar O, Mayumi Abe L. Análise e comparação dos dados de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), da Saúde Supletiva (SS) e países selecionados. Bepa [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 29º de março de 2024];17(203):2-14. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/34406

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)