Análise e comparação dos dados de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), da Saúde Supletiva (SS) e países selecionados
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Como Citar

1.
J Nogueira V Bittar O, Mayumi Abe L. Análise e comparação dos dados de internação do Sistema Único de Saúde (SUS), da Saúde Supletiva (SS) e países selecionados. Bepa [Internet]. 30º de novembro de 2020 [citado 22º de dezembro de 2024];17(203):2-14. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/34406

Resumo

Hospitais são unidades complexas, complicadas, disruptivas, de alto risco e alto custo face aos programas e serviços desenvolvidos no sistema de saúde. Dentre as atividades realizadas em regime de internação clínica ou cirúrgica,
representam custos elevados para o sistema e maiores riscos para os pacientes que permanecem expostos por maior tempo durante sua permanência como infecções, iatrogenia, eventos adversos, devendo ser evitadas ou ter seu tempo reduzido. A evolução tecnológica e de gestão, observadas a partir da década de setenta do século passado, permitiu que tanto o diagnóstico como o tratamento de muitas doenças e a realização de muitos procedimentos possam ser efetivados fora do leito, no ambulatório, nos serviços complementares de diagnóstico e tratamento e mesmo no domicílio do paciente. Isto faz com que análises sobre o volume e necessidade de internação hospitalar sejam motivos de pesquisas operacionais, estimulando gestores de saúde a investir
mais em formas alternativas de atendimento e estabelecer parâmetros tanto para internações como para dimensionamento de leitos locais e regionais. Esta pesquisa descritiva compara o volume das internações hospitalares no Sistema Único de Saúde, no Sistema Supletivo e outros países, nos anos de 2018 e 2019. Utilizou-se de dados secundários de internações, leitos e população coberta,
analisando-se a produção em números absolutos, médias, taxas e coeficientes.

https://doi.org/10.57148/bepa.2020.v.17.34406
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