Abstract
The purpose of this study was to analyze the commercial samples of powdered chocolate foods to compare the sugar contents with the nutrition information and total energy values (TEV), per food serving portions size. The sayings on the label were evaluated in accordance with the legislation in force. Furthermore, the affective sensory parameters were also evaluated in the prepared products. The samples showed high contents of carbohydrate, by measuring the sucrose (71.83 to 96.67g/100g). In 50% of samples, the sugar contents exceeded those declared in the label. The consumption of two servings of the product (40g), induces the sugar contribution (60.23 to 77.34%) to reach the TEV daily amount recommended by World Health Organization (WHO). Significant affective sensory variation was detected (p<0,05) among the evaluated brands, mainly related to color and flavor. The sweet taste did not affect the product acceptance, but it evidenced that consumer appreciates ingesting sugar-rich foods. In general, the consumers demonstrated higher acceptance and preference for one of the brands (A), which stand for the product with the best chocolate color, smell and flavor characteristics. Incorrect labeling indicated the need in instituting a higher rigidity in the inspection of this kind of food. Moreover, the formulation has to be revised in order to be adequate to the public health policies, which are searching to reduce the sugar added in processed food, aiming at the healthy diet to the population, with lower risk for chronic non-communicable diseases.
References
Tomazini CC, Stronhschoen AAG. Avaliação das condições higiênicosanitárias de achocolatados comercializados na região central do Rio Grande do Sul. Rev. Dest. Acadêmicos, CCBS/ UNIVATES. 2012; 4(3): 55-9.
Medeiros ML, Lannes SCS. Avaliação química de substitutos de cacau e estudo sensorial de achocolatados formulados. Rev. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2009; 29(2): 247-53.
Varnam AH, Sutherland JP. Bebidas: tecnologia, química y microbiologia. Zaragoza: Ed. Acribia; 1997; 2: 289-94.
Eduardo MF, Lanes SCS. Achocolatados: análise química. São Paulo: Rev. Bras. Cienc. Farm. 2005; 40(3): 405-12.
Colucci ACA, Cesar CLG, Marchioni DML, Fisberg RM. Relação entre o consumo de açúcares de adição e a adequação da dieta de adolescentes residentes no município de São Paulo, Rev. Nutr. 2011; 24(2): 219-31.
Chagas M, Gediel A. Chocolate: o segredo está na química. Inform. Cons. Reg. Quím., São Paulo. 2007; 101: 4-5.
Shrime MG, Bauer SR, McDonald AC, Chowdhury NH, Coltart CEM, Ding EL. Flavonoid-rich cocoa consumption affects multiple cardiovascular risk factors in a meta-analysis of short-term studies. J. Nutr., (suppl.)2012; p. 1982-88. [acesso em: 26 abr. 2012]. Disponível em: http://jn.nutrition.org/ content/141/11/1982.full.pdf+html
Alonso A, Fuente C de la, Beunza JJ, Martinez-Gonzales MA, Sánches-Villegas A. Chocolate consumption and incidence of hypertension. J. Amer. Heart Assoc., 2005; 2005; nov. 14. [acesso em: 26 abr. 2012]. Disponível em: http:// hyper.ahajournals.org/content/46/6e21.
Lamuela-Raventós RM, Romero-Pérez AI, Andrés-Lacueva C, Tornero A. Review: Health effects of cocoa flavonoids. Food Sci. Tech. Int.. 2005; 11(3): 159-76. [acesso em: 26 abr. 2012]. Disponível em: http:// fst.sagepub.com/content/11/3/159.
Monteiro RA, Coutinho JG, Recine E. Consulta aos rótulos de alimentos e bebidas por frequentadores de supermercados em Brasília, Brasil. Rev. Panam. Salud Publ., 2005; 18(3): 172-7. [acesso em: 08 abr. 2015]. Disponível em: http://dx.doi. org/10.1590/S1020-4989200500080004.
Informe Técnico Institucional. Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Setor Saúde (PNAN). Universidade de São Paulo, Rev. Saúde Publ., 2000; 34(1): 104-8.
Ministério da Saúde. Portaria nº 710, de 10 de junho de 1999. Dispõe sobre a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan). Brasília: Diário Oficial da União, 11 jun 1999; Seção 1, p. 14.
Ministério da Saúde. Portaria nº 2.715, de 17 de novembro de 2011. Atualiza a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan). Brasília: Diário Oficial da União, 18 nov 2011; Seção 1, p. 89.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan). Brasília, DF, 2013. [acesso em: 13set.2016]. Disponível em: http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf.
World Health Organization (WHO). Food and Agricultures Organization (FAO). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Geneva: WHO; 2003. [acesso em: 08abr.2015]. Disponível em: http://health. euroafrica.org/books/dietnutritionwho.pdf.
Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília: Normas e Manuais Técnicos. 236p., 2005. [acesso em: 25abr.2012]. Disponível em: http://saude.gov.br/bvs.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a População Brasileira. 2a Ed., 1a Reimpr. - Brasília, DF: Ministério da Saúde, 156 p., 2014. [acesso em: 26 set. 2016]. Disponível em: http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_ alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf.
Organização Mundial da Saúde (OMS). Organização Pan-Americana da Saúde. Diretriz: Ingestão de açúcares por adultos e crianças. 2015 [acesso em: 26 set. 2016]. Disponível em: http://www. paho.org/bra/index.php?option=com_ content&id=4783:oms-recomenda-queos- paises-reduzam-o-consumo-de-acucarentre- adultos-e-criancas &Itemid=8211.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. [acesso em: 26 set. 2016]. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov. br/visualizacao/livros/liv47310.pdf.
Monteiro CA et al. Ultra-processed produtcts are becoming dominant in the global food system. Obsety Review. [S.I.], v. 14, Suppl. 2013. 2, p.21-8. [acesso em: 26 set. 2016]. Disponível em:
Kemp SE. Applicacion of sensory evaluation in food research. Jour. Food Scien. and Techn., 2008; 43(9): 1507-11.
Ministério da Saúde. Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. IV ed., Brasília: Anvisa, 2005, 1018 p.
Brasil. Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 1969, Seção 1, pt.1.
Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 nov. 2012, Seção 1., nº 219, p. 122.
Ministério da Saúde. Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998. Aprova Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jan. 1998, Seção 1, pt. 1. 3.8.
Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002. Aprova Regulamento sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. 2002, nº 184, p. 33.
Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. Aprova Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para fins de Rotulagem Nutricional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003, Seção 1, nº 251, p. 28.
Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Aprova Regulamento Técnico sobre Rótulo Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003, Seção 1, nº 251, p. 33-4.
Ministério da Saúde. Lei Federal nº 10.674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 maio. 2003, Seção 1, nº 94, p. 28-32.
Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005. Aprova Regulamento Técnico para Misturas para o Preparo de
Alimentos Prontos para o Consumo. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 set. 2005, Seção 1, nº 184, p. 375-6.
Ministério da Saúde. Informe Técnico nº 26, de 14 de junho de 2007. Procedimentos para o uso de aroma na rotulagem de alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 jun 2007, Seção 1, n°125, p.52.
Câmara MCC, Marinho CLC, Guilam MC, Braga AMCM. A produção acadêmica sobre a rotulagem de alimentos no Brasil. Rev. Panam. Salud Publica, 2008; 23(1): 9p. [acesso em: 08abr.2015]. Disponível em: http://scielosp.org/scielo.php?script=sci_ arttex&pid=S1020-49892008000100007
Levy RB, Claro RM, Bandoni DH, Mondini L, Monteiro CA. Availability of adde sugars in Brazil: distribuition, food sources and time trends. Rev. B. Epidemiol. 2012; 15(1): 3-12 [acesso em: 08maio2015]. Disponível em: www. scielo.sp.org/pdf/rbepid/v15n1/en_01.pdf
Krans S, Smiciklas-Wright H, Siega-Riz AM, Mitchell D. Adverse effect of high added sugar consumption on dietary intake in American preschoolers. J. Pediatr., 2005; 146(1): 105-11, [acesso em: 08abr.2015]. Disponível em: http:// ncbi.nlm.gov/pubmed/15644832
Bielemann RM , Motta JVS, Minten GC, Horta BL, Gigante DP. Consumo de alimentos ultraprocessados e impacto na dieta de adultos jovens. Rev. Saúde Públ., 2015; v. 49.
Barcelos GT, Rauber F, Vitolo MR. Produtos processados e ultraprocessados e ingestão de nutrientes em crianças. Rev. Ciência & Saúde, 2014,v. 7. (3): 155-61.
Coldwell SE, Oswald TK, Reed DR. A marker of growth differs between adolescents with vs. low sugar preference. Physiol Behav., 2009; 96(4-5): 574-80. [acesso em: 08 abr.2015]. Disponível em: www.nlm.nih.gov/pubmed/1915054
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2017 Maria Auxiliadora de Brito Rodas, Maria Lima Garbelotti, Mariana Galvão Barbosa Cadioli, Anita Akiko Takahashi, Davi Perini Temerloglou