Resumo
O objetivo foi simular cenários de sensibilidade da vigilância da raiva canina em um município de pequeno porte no estado de São Paulo. Clínicos veterinários de São João da Boa Vista-SP foram sensibilizados, dados sobre coletas de amostras de animais antes (2013-2015) e depois (2016-2017) foram coletados e árvores de cenários foram construídas para sensibilidade global e por componente [(1) agressores, (2) atropelados, (3) quadro neurológico e (4) amostras aleatórias]. Probabilidades com IC 95%
foram calculadas com vigilância baseada em risco utilizando 31 parâmetros quantitativos. A razão de sensibilidade 1:4, 2:4 e 3:4 mostrou superioridade em todos os anos. A sensibilidade 3 aumentou pós-intervenção e 4 não
passou de 1% em qualquer cenário. A priorização do componente 3 melhorou a sensibilidade global e a priorização mais efetiva foi nos componentes 1 e 2. Concluiu-se que a intervenção aumentou a sensibilidade global, amostras aleatórias não melhoraram a vigilância e a priorização de animais agressores e atropelados melhoraram a sensibilidade.
Referências
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