Doença de Chagas no Estado de São Paulo: dos Primórdios do Controle Vetorial à Vigilância Sustentável
Palavras-chave:
Doença de chagas, Vigilância entomológica, Controle de vetores, Triatoma infestansResumo
São apresentados os resultados do controle dos transmissores da doença de Chagas no estado de São Paulo que levaram à
eliminação do Triatoma infestans do solo paulista. São descritas as fases pelas quais passou o programa, destacando os fatores,
somados às ações de controle, que contribuíram para o seu êxito. Finalmente, são descritas as ações de vigilância dos vetores
vigentes no estado, desencadeadas a partir de notificações de insetos, originadas pela população, cujos resultados apontam continuidade e garantem sustentabilidade ao Programa.
Downloads
Métricas
Referências
Buralli, G. M. Estudo do controle dos triatomíneos domiciliados no estado de São
Paulo. 1985. 240 f. Dissertação (Mestradoem Saúde Pública)- Faculdade de Saúde
Pública, Universidade de São Paulo, SãoPaulo, 1985.
Caldas-Jr, A. L. Epidemiologia e controle dadoença de Chagas.: relação com a estrutura
agrária na Região de Sorocaba, SP. 1980.183 f. Dissertação (Mestrado em MedicinaPreventiva)- Faculdade de Medicina,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1980.
Carini, A.; Maciel, J. Distribution dêstriatomines dans l’État de São Paulo.Bulletin de la Societé de Pathologie
Exotique, v. 7, p. 292-5, 1914.
Carvalho, M. E. Sorologia da infecçãochagásica no Programa de Controle doEstado de São Paulo, Brasil. 2000. 219
f. Tese (Doutorado em Saúde Pública)-Faculdade de Saúde Pública, Universidadede São Paulo, São Paulo, 2000.
Carvalho, M. E. et al. Programa de Controleda Doença de Chagas no Estado de SãoPaulo: sorologia de moradores como parte
de investigação de unidades domiciliarescom presença de triatomíneos vetores
na década de 1990. Cadernos de SaúdePública, v. 18, n. 6, p. 1695-703, 2002.
Ciaravolo, R. M. C. et al. Autochthonousacute Chagas’ disease in São Paulo State,
Brazil: epidemiological aspects. Revista doInstituto de Medicina Tropical São Paulo, v.39, n. 3, p. 171-4, 1997.
Coura, J. R.; Vinhaes, M. C.; Dias, J. C. P. Situação epidemiológica atual da doençade Chagas no Brasil. Revista de Patologia
Tropical, v. 29, p. 33-45, 2000.
Coutinho, J. O. Contribuição ao estudo da epidemiologia da doença de Chagas.
Arquivos de Higiene e Saúde Pública, v. 27, n. 94, p. 317-33, 1962.
Dias, E. Sugestões preliminares para um plano de erradicação dos transmissoresdomiciliários da doença de Chagas no
Estado de São Paulo. Revista Médica do Sul de Minas, v. 2, p. 104-13, 1957.
Dias, E; Pellegrino, J. Alguns ensaios com o “gamexane” no combate aos transmissores da doença de Chagas. Brasil Médico, v. 62,
n. 23/24, p. 185191, 1948.
Dias, J. C. P. Vigilância epidemiológica em doença de Chagas. Cadernos de Saúde
Pública, v. 16, p. 43-59, 2000.
______. Doença de Chagas, ambiente e participação do Estado. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, p. 165-9,
Fonseca, J. A. B. et al. Índices de infecção de triatomíneos no Estado de São Paulo.
Arquivos de Higiene e Saúde Pública, v. 17, n. 51, p. 133-6, 1952.
Forattini, O. P. et al. Aspectos ecológicos da tripanossomose americana V. Observação sobre colonização espontânea
de triatomíneos silvestres em ecótopos artificiais, com especial referência ao
Triatoma sordida. Revista de Saúde Pública, v. 7, n. 3, p. 219-39, 1973.
Freitas, J. L. P. Profilaxia da moléstia de Chagas. In: cançado, J. r. (Ed.). Doença de
Chagas. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas, 1968. p. 541-59.
Gonçalves, M. F.; Semeghini, U.C. Maturação do urbano paulista:
generalização de um perfil cruel deurbanização capitalista. In: EncontroNacional de Estudos Populacionais, 6.,
, Olinda. Anais... Olinda: ABEP, 1988.
p. 273-306.
Guarita, O. F. et al. Inquérito sorológico para avaliação da infecção chagásica do
grupo etário de 9 a 14 anos dos escolares do Estado de São Paulo – Brasil. São Paulo:
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo,1978. 40 p.
Lima, F. O.; Silva, T. L. Distribuição de triatomíneos no Estado de São Paulo. Arquivos de Higiene e Saúde Pública, v. 17,
p. 27-55, 1952.
Oliveira-Filho, A. M. New alternative for the control of triatomines in peridomestic
buildings. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 22, p. 53-7, 1989.
Rocha E Silva, E. O.; Maluf J.; Corrêa, R, R. Doença de Chagas: atividades de vigilância
entomológica numa área do Estado de São Paulo, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 4, p. 129-45, 1970.
Rocha E Silva, E. O.; Guarita, O. F.; Ishihata, G. K. Doença de Chagas: atividades de controle dos transmissores no Estado de
São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais, v. 31, p. 99-119, 1979.
Rocha e Silva, E. O.; Wanderley, D. M. V.; Rodrigues, V. L. C. C. Triatoma infestans: importância, controle e eliminação da
espécie no Estado de São Paulo, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 31, n. 1, p. 73-88, 1998.
Rocha E Silva, E. O.; Rodrigues, V. L. C. C. Doença de Chagas: considerações sobre as
atividades de controle dos triatomíneos no Estado de São Paulo. Revista de Patologia
Tropical, v. 29, p. 191-8, 2000.
Santos, R. B. Migração no Brasil. São Paulo: Ed. Scipione, 1994. 69 p.
Silva, l. J. Desbravamento, agricultura e doença: a doença de Chagas no Estado de
São Paulo. Cadernos de Saúde Pública, v. 2, p. 124-40, 1986.
______. A evolução da doença de Chagas no Estado de São Paulo. São Paulo:
HUCITEC, 1999. 158 p.
Silva, R. A.; Bonifácio, P. R.; Wanderley, D.
M. V. Doença de Chagas no Estado de São
Paulo: comparação entre pesquisa ativa de
triatomíneos em domicílios e notificação
de sua presença pela população em área
de vigilância entomológica. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,
v. 32, p. 653-9, 1999.
Silva, R. A. et al. Doença de Chagas: notificação de triatomíneos no Estado de
São Paulo na década de 1990. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 39, n. 5, p. 488-94, 2006.
São Paulo (Estado). Secretaria de Saúde. Superintendência de Controle de Endemias. 50 anos de luta. São Paulo: Superintendência de Controle de Endemias,
27 p.
______. Secretaria de Saúde. Superintendência de Controle de Endemias.
Relatório final do grupo de trabalho do Programa de Controle da Doença de Chagas. São Paulo: Superintendência de
Controle de Endemias, 1989.
______. Secretaria de Saúde. Superintendência de Controle de Endemias.
Relatório do grupo de trabalho, revisão do Programa de Controle da Doença de
Chagas. São Paulo: Superintendência de Controle de Endemias, 2002.
Vasconcelos, E. M. Educação popular como instrumento de reorientação das estratégias de controle das doenças
infecciosas e parasitárias. Cadernos de Saúde Pública, v. 14, p. 39-57, 1998.
Wanderley, D. M. V. Perspectivas de controle da Doença de Chagas no Estado
de São Paulo. 1994. 161 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública)- Faculdade de Saúde
Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994.
Wanderley, D. M. V. et al. Superintendência de Controle de Endemias – Sucen: 30 anos de trajetória. Boletim Epidemiológico
Paulista, v. 3, p. 3 - 9, 2006a. Suplemento 1.
Wanderley, D. M. V. et al. Programa de Controle da Doença de Chagas – PCDCh.
Boletim Epidemiológico Paulista, v. 3, p. 13 - 18, 2006b. Suplemento 1.
Yasumaro, S. et al. Vigilância entomológica da doença de Chagas na região de Sorocaba, Estado de São Paulo, Brasil.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 26, p. 79, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Dalva Marli Valério Wanderley, Rubens Antonio da Silva, Gerson Laurindo Barbosa, Vera Lúcia Cortiço Corrêa Rodrigues, Maria Esther de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
