Efeito da adição de radícula de malte na ração de frangos de corte: composição físico-química e perfil de ácidos graxos da carne
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Palavras-chave

cevada
aves
cereais
nutrição

Como Citar

1.
Novello D, Fonseca RA da, Santos JK dos. Efeito da adição de radícula de malte na ração de frangos de corte: composição físico-química e perfil de ácidos graxos da carne. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2012 [citado 28º de abril de 2024];71(1):93-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32396

Resumo

A composição química e o perfil de ácidos graxos (AG) foram analisados nas carnes (peito e coxa/sobrecoxa) de frangos de corte alimentados com ração contendo diferentes teores de radícula de malte (10% e 20%) e na ração de controle. O experimento foi constituído por três tratamentos e cinco repetições, com 10 aves por unidade experimental. O tratamento contendo 20% de radícula diminuiu (p > 0,05) a quantidade de lipídios (2,78 ± 0,23%; 15,40 ± 0,24%) e o total de ácidos graxos saturados (AGS) (0,75 ± 0,03 g/100 g; 4,33 ± 0,03 g/100 g), respectivamente, no corte do peito e na coxa/sobrecoxa dos frangos. Não houve modificação no teor total de ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados (AGMI e AGPI) na carne da coxa/sobrecoxa após a adição de radícula de malte. Contudo, a adição de 20% de radícula de malte reduziu a quantidade total de AGMI (0,85 ± 0,04 g/100 g) e de AGPI (0,88 ± 0,08 g/100 g) na carne do peito. O acréscimo de 10% de radícula nas rações promoveu o aumento no total de AGPI (1,81 ± 0,03 g/100 g), na relação n-6/n-3 (21,66 ± 0,08) e AGPI/AGS (1,24 ± 0,06) na carne do peito. A utilização da radícula de malte é uma alternativa viável na alimentação de frangos de corte, a qual proporciona modificações benéficas no perfil de AGS, AGMI e AGPI, principalmente na carne do peito.
https://doi.org/10.53393/rial.2012.71.32396
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