Avaliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal para Hemoglobinopatias

Autores

  • Thaiana da Costa Lopes Universidade Federal do Maranhão, Hospital Universitário, Centro de Pesquisa Clínica, Laboratório de Pesquisa Clínica, São Luís, MA
  • Leiliane Delgado Mahmud Sarmento Universidade Federal do Maranhão, Hospital Universitário, Centro de Pesquisa Clínica, Laboratório de Pesquisa Clínica, São Luís, MA
  • Rosilene Cutrim Fróz Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Maranhão, São Luís, MA
  • Heliana Trindade Marinho Universidade Federal do Maranhão, Hospital Universitário, Centro de Pesquisa Clínica, Laboratório de Pesquisa Clínica, São Luís, MA
  • Elda Pereira Noronha Universidade Federal do Maranhão, Hospital Universitário, Centro de Pesquisa Clínica, Laboratório de Pesquisa Clínica, São Luís, MA
  • Raimundo Antônio Gomes Oliveira Universidade Federal do Maranhão, Hospital Universitário, Centro de Pesquisa Clínica, Laboratório de Pesquisa Clínica, São Luís, MA

DOI:

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32554

Palavras-chave:

recém-nascido, triagem neonatal, hemoglobinopatias

Resumo

As hemoglobinopatias representam grave problema de saúde pública em virtude de alta freqüência e pelas consequências fisiopatogênicas. No presente estudo foi avaliado o Programa Nacional de Triagem Neonatal para hemoglobinopatias no Maranhão no ano de 2008. Utilizando-se relatórios obtidos do serviço de referência e Secretaria de Saúde do Estado, foram analisados os dados da implantação do programa em todos os municípios maranhenses, bem como a consonância com o Ministério da Saúde quanto aos recursos humanos e divulgação do serviço. Na coleta das amostras, 60,4% das crianças tinham entre oito dias a um mês de idade. O tempo médio entre a coleta e o recebimento da amostra foi de 37 dias. Foram realizados 99.498 testes para hemoglobinopatias, dos quais 4,8% apresentaram perfis alterados. A alteração mais frequente foi o traço falciforme (1/25,4). A cobertura do programa foi de 81,57%. Conclui-se que há necessidade de melhorias no serviço de triagem quanto aos indicadores de gerenciamento, bem como maior atenção no diagnóstico e intervenção precoce das doenças hemoglobínicas que apresentam alta frequência no Maranhão.

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Referências

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Publicado

2011-03-01

Como Citar

Lopes, T. da C., Sarmento, L. D. M., Fróz, R. C., Marinho, H. T., Noronha, E. P., & Oliveira, R. A. G. (2011). Avaliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal para Hemoglobinopatias. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 70(3), 417–421. https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32554

Edição

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