Características físico-químicas e sensoriais de pão de forma enriquecido com concentrado proteico de soro de leite e carbonato de cálcio
PDF

Palavras-chave

pão de forma
concentrado proteico de soro
carbonato de cálcio
valor nutritivo

Como Citar

1.
Oliveira NMAL, Maciel JF, Lima A de S, Salvino Érica M, Maciel CEP, Oliveira DPMN de, Farias LRG de. Características físico-químicas e sensoriais de pão de forma enriquecido com concentrado proteico de soro de leite e carbonato de cálcio. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2011 [citado 25º de abril de 2024];70(1):16-22. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32585

Resumo

Neste estudo foi produzida uma nova formulação de pão de forma, com adição de concentrado proteico de soro de leite (CPS) e carbonato de cálcio, em concentrações que resultassem em produto final rico em cálcio, considerando-se que a média nacional de ingestão desse mineral encontra-se bem abaixo do recomendado. Foram elaboradas quatro formulações de pães de forma. As amostras de massa fresca e os produtos prontos foram submetidos às análises de pH e acidez. O volume específico foi realizado somente nos produtos prontos. Todas as amostras de pães foram avaliadas quanto à aceitação, e o teor de cálcio foi determinado nas formulações F1, F2 e F3. A composição química foi determinada nos pães selecionados na etapa sensorial e com teor mínimo de cálcio de 300 mg/100 g de pão. Todos os produtos foram aceitos, obtendo-se escores médios acima de 6,0 (“gostei ligeiramente”). A formulação F2 mostrou melhor aceitação quanto aos atributos sabor, maciez e aparência e teor de cálcio de 697 mg/100 g de pão. O uso de 7,5% de CPS permitiu obter um produto fonte de proteínas, e a complementação de 2% de carbonato de cálcio elevou o teor desse mineral a aproximadamente 70% da IDR de adultos, tornando o alimento rico em cálcio.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32585
PDF

Referências

1. Sampaio LR. Avaliação da dieta de idosos residentes no município de São Paulo [dissertação de mestrado]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo;1997.

2. Montilla RNG, Aldrighi JM, Marucci MFN. Avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar de mulheres no climatério. Rev. Assoc. Med. Bras. [internet]. 2003; 49(1): 91-95. Disponível em: [http://www.scielo.br/pdf/ramb/v49n1/15387.pdf ].

3. Lopes ACS, Caiaffa WT, Sichiere R, Mingoti AS, Lima-Costa MF. Consumo de nutrientes em adultos e idosos em estudo de base populacional: projeto Bambuí. Cad Saúde Pública [intenet]. 2005; 21(4): 1201-1209. Disponível: [http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n4/22.pdf].

4. Félix LN. Avaliação nutricional em instituição geriátrica do Distrito Federal: análise por diferentes instrumentos[dissertação de mestrado]. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2006.

5. Pinheiro MM, Jaques NO, Genaro OS, Ciconelli RM, Ferraz MB, Martini LA. Nutrient intakes related to osteoporotic fractures in men and women- The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). Nutr J, 2009; 8(6): 1-8.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC n° 269 de 22 de setembro de 2005. Aprova o Regulamento Técnico sobre a Ingestão Diária Recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 de set. de 2005. Seção 1. p.1.

7. Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. Barueri(SP): Manole; 2005.

8. Mahan LK, Escott-Stump S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12ª ed. São Paulo: Roca; 2010.

9. Miller GD, Jarvis JK, Bean MC. The importance of meeting calcium needs with foods. Am J Clin Nutr 2001; 20(2): 168-85.

10. Levy-Costa RB, Sichieri R, Pontes NS, Monteiro AS. Disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil: distribuição e evolução (1974-2003). Rev Saude Pública. 2005; 39(4):530-40.

11. Ranhotra GS, Gelroth JA, Leinen SD. Utilization of calcium in breads highly fortified with calcium, as calcium carbonate or as dairy calcium. Cer Chem. 2000; 77(3): 293-6.

12. Kajishima S, Pumar M, Germani R. Efeito da adição de diferentes sais de cálcio nas características da massa e na elaboração de pão francês. Ciênc Tecnol Aliment. 2003; 23(2): 222-5.

13. Rodrigues FFG. Elaboração de pão de forma com adição de concentrado proteico de soro de leite[dissertação de mestrado]. João Pessoa (PB): Universidade Federal da Paraíba; 2008.

14. Renner E, Abdel-Salam MH. Application of ultrafiltração in the dairy industry. London: Elsevier Appl Sci; 1991.

15. Hervé R, Gabriel V, Lefebvre D, Rabier P, Vayssier Y, Fontagné-Faucher C. Study of the behaviour of Lactobacillus plantarum and Leuconostoc starters during a complete wheat sourdough breadmaking process. LWT. 2006; 39 (3): 256-65.

16. Gutkoski LC, Klein B, Pagnussatt FA, Pedó I. Características tecnológicas de genótipos de trigo (triticum aestivum l.) cultivados no cerrado. Ciênc e Agro, Lavras. 2007; 31(3): 786-92.

17. Rocha LS, Cardoso Santiago RA. Implicações nutricionais e sensoriais da polpa e casca de baru (Dipterix Alata vog.) na elaboração de pães. Ciênc Tecnol Aliment [intenet]. 2009; 29(4): 820-825. Disponível: [http://www.scielo.br/pdf/cta/v29n4/19.pdf ].

18. Brasil. Instituto Adolfo Lutz. (IAL). Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz - Métodos Químicos e Físicos para Análise de Alimentos. 4ª ed. Brasília: 2005.1018p.

19. R Development Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2006.

20. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC n° 45 de 03 de novembro de 2010. Aprova o Regulamento Técnico sobre aditivos alimentares autorizados segundo as Boas Práticas de Fabricação (BPF). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF,03 de nov. de 2010. Seção 1. p.1.

21. Rizzon LA, Gasparin AM. O carbonato de calico na desacidificação do vinho Isabel. Ciênc. Rural [internet]. 2005; 35 (3): 720-723. Disponível em: [http://www.scielo.br/pdf/cr/v35n3/a39v35n3.pdf ].

22. Quaglia G. Ciência y Tecnologia de la Panificaión. Zaragoza(Espanha):Acríbia; 1991.

23. Martinez-Anaya MA, Pitarch B, Bayarri P, Barber CB. Microflora of the sourdoughs of wheat flour bread x interactions between yeasts and lactic acid bacteria in wheat doughs and their effects on bread quality. Cer Chem. 1990; 67 (1): 85-91.

24. Azevedo FLAA. Elaboração de pão de forma com adição de soro de leite em pó [dissertação de mestrado]. João Pessoa (PB): Universidade Federal da Paraíba; 2007.

25. Lima AS, Maciel JF, Queiroga RCRE, Neto EAL, Anjos UU, Farias LRG. Avaliação físico-química e sensorial de pães de forma enriquecidos com soro de leite em pó. Rev Inst Adolfo Lutz. 2009; 68(3):366-72.

26. Gurgel CSS. Enriquecimento nutricional de pão de forma com soro de leite em pó e carbonato de calcio [dissertação de mestrado]. João Pessoa (PB): Universidade Federal da Paraíba; 2010.

27. Kulp K, Chung H, Doerry W, Baker A, Olewnik M. Utilization of whey as a white pan bread ingredient. Cereal Foods World. 1988; 33 (5): 441-7.

28. Caldas MCS. Aproveitamento de soro de leite na elaboração de pão de forma [dissertação de mestrado]. João Pessoa (PB): Universidade Federal da Paraíba; 2007.

29. Ranhotra GS, Gelroth JA, Leinen SD. Utilization of Calcium in Breads Highly Fortified with Calcium as Calcium Carbonate or as Dairy Calcium. Cer Chem. 2000; 77(3).

30. Vasconcelos AC, Pontes DF, Garruti DS, Silva APV. Processamento e aceitabilidade de pães de forma a partir de funcionais: farinha de soja e fibra alimentar. Alim Nutr, Araraquara. 2006; 17 (1): 43-9.

31. Battochio JR, Cardoso JMP, Kikuchi M, Macchione M, Modolo JS. Perfil sensorial de pão de forma integral. Ciênc Tecnol Aliment. 2006; 26 (2): 428-33.

32. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 31 de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico referente à Alimentos adicionados de nutrientes essenciais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 de jan. de 1998. Seção1. p.1789.

33. Tebaldi LS, Massapust FC, Araújo LFL, Silva MVA, Trindade MB, Kronenberger G et al. Umidade e pH como parâmetros de qualidade em pães de forma. Rev Hig Aliment. 2006; 20 (143): 69-71.

34. BRASIL. Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos. Resolução nº.12 de 1978. Aprova Normas Técnicas especiais, do Estado de São Paulo revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito em todo território brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Poder Executivo, 24 jul. 1978. Seção 1, pt. I.

35. BRASIL. Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 90 de 18 de outubro de 2000. Aprova o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Pão. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de outubro de 2000. Seção1. p.1.

36. Chiara V, Sichieri R, Martins PD. Sensibilidade e especificidade de classificação de sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro. Rev Saúde Pública. 2003; 37(2).

37. Berno LI, Spoto MHF, Canniatti-Brazaca, SG. Avaliação química e aceitabilidade de pão enriquecido com proteína concentrada do soro de leite bovino (whey protein). Alim e Nutr, Araraquara. 2007; 18(1): 41-9.

38. He FJ, MacGregor G. Blood pressure is the most important cause of death and disability in the world. Eur Heart J Suppl. 2007; 9: 23–8.

39. Institute of Medicine (IOM). Dietary reference intakes for calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D and fluoride. Washington: National Academy Press, 2006.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Naára Medeiros Araújo Lima Oliveira, Janeeyre Ferreira Maciel, Adriana de Sousa Lima, Érica Menezes Salvino, Carine Ellen Pinto Maciel, Diva Priscilla Menezes Nery de Oliveira, Larissa Raphaela Gonçalves de Farias

Downloads

Não há dados estatísticos.