Resistência a oxacilina em Staphylococcus spp isolado de leite mastítico
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Palavras-chave

oxacilina
mastite bovina
mecA
Staphylococcus spp

Como Citar

1.
Diniz CM, Melo RT de, Mendonça EP, Coelho LR, Fonseca BB, Rossi DA. Resistência a oxacilina em Staphylococcus spp isolado de leite mastítico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2010 [citado 18º de abril de 2024];69(4):482-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32605

Resumo

A mastite ocupa lugar de destaque entre as doenças que acometem o rebanho leiteiro, em virtude de problemas econômicos e de saúde pública. Staphylococcus spp são os agentes infecciosos mais envolvidos na etiologia da doença. Staphylococcus spp resistentes à oxacilina, isolados de amostras de leite provenientes de animais com histórico de mastite recorrente, foram analisadas utilizando-se os testes de difusão em gel, ágar de triagem, concentração mínima inibitória (CMI) e pesquisa do gene mecA. De 134 amostras de leite analisadas, Staphylococcus spp foi isolado em 55,22% das amostras (74/134). O teste de difusão em disco demonstrou que a maioria dos isolados apresentaram multiresistência, sendo 51,35% (38/74) resistentes à oxacilina. Esse perfil foi confirmado em paralelo pela CMI e pelo ágar de triagem. A análise molecular demonstrou que 33,78% dos isolados (25/74) possuíam o gene mecA, sendo mais frequentemente isolado em Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa, com índices de 48% (12/25) e 32% (8/25), respectivamente, seguido de S. intermedius com 16% (4/25) e de S. hyicus com 4% (1/25). O presente estudo denota o grave problema associado à Staphylococcus aureus resistente à oxacilina, bem como no meio rural, o que justifica a dificuldade de tratamento e a recorrência da infecção.
https://doi.org/10.53393/rial.2010.v69.32605
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