Qualidade proteica e eficiência alimentar de farinhas integrais de linhaça obtidas de sementes cruas e submetidas a tratamento térmico
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Palavras-chave

qualidade proteica de alimentos
análises de alimentos
composição de alimentos
alimento funcional
compostos bioativos em alimentos

Como Citar

1.
Moraes Érica A, Carraro JCC, Dantas MI de S, Costa NMB, Ribeiro SMR, Martino HSD. Qualidade proteica e eficiência alimentar de farinhas integrais de linhaça obtidas de sementes cruas e submetidas a tratamento térmico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2010 [citado 6º de dezembro de 2024];69(4):531-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32612

Resumo

A linhaça é uma oleaginosa que desperta interesse pelo seu alto teor de compostos bioativos e proteínas, embora pouco se saiba sobre as possíveis interferências desses compostos na sua qualidade proteica. Neste estudo foram avaliadas a qualidade proteica e a concentração de compostos fenólicos e de fibra alimentar em farinhas integrais de linhaça marrom crua e submetida ao tratamento térmico (150oC por 15 minutos). A qualidade proteica foi analisada em ratos Wistar recém-desmamados. Houve aumento de 2,4% no teor de fenólicos totais e redução de 10% e 80%, respectivamente, nos teores de hexafosfato e pentafosfato de mioinositol, quando a semente foi exposta ao tratamento térmico. O ganho de peso dos animais, o Coeficiente de Eficiência Alimentar, o Coeficiente de Eficiência Proteica e a Razão Proteica Líquida foram menores nos animais alimentados com dietas contendo linhaça, em comparação à caseína, porém, o tratamento térmico não interferiu na qualidade proteica da linhaça. Estudos futuros poderão esclarecer se o tratamento térmico utilizado não foi suficiente para inativar os fatores antinutricionais que afetam a digestibilidade das proteínas desse alimento.
https://doi.org/10.53393/rial.2010.v69.32612
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