Avaliação microbiológica e físico-química de açúcares mascavo comerciais
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Palavras-chave

cor
qualidade
açúcar mascavo

Como Citar

1.
Generoso WC, Borges MTMR, Ceccato-Antonini SR, Marino AF, Silva MVM e, Nassu RT, Verruma-Bernardi MR. Avaliação microbiológica e físico-química de açúcares mascavo comerciais. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2009 [citado 23º de abril de 2024];68(2):259-68. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32726

Resumo

Este trabalho teve como objetivos analisar parâmetros microbiológicos e físico-químicos de 31 marcas de açúcares mascavos. Foram realizadas as análises microbiológicas (bactérias mesófilas totais, bolores eleveduras, coliformes totais, Escherichia coli e Salmonella) e físico-químicas (polarização, umidade, cinzas condutimétricas, cor ICUMSA, açúcar redutor, açúcar redutor total e pH). Os resultados microbiológicos indicaram que houve resultados acima do limite do of “National Food Canners and Processors” apenas para bactérias mesófilas totais. A legislação brasileira estabelece o teor mínimo de 90oS para sacarose como único parâmetro para avaliação do açúcar mascavo, sendo que apenas sete amostras atendiam ao padrão. Os resultados de umidade variaram de 2,13 a 6,02% para cinzas; de 1,15 a 3,45%; açúcares redutores; de 1,17 a 8,51%, redutores totais de 68,90 a 98,21%; pH de 5,24 a 7,8 e cor ICUMSA de 174,6 a 574,5 U.I indicando que os açúcares mascavos comercializados no Brasil não possuem padrão de produção, armazenamento e qualidade final, indicado pelas diferenças dos parâmetros avaliados.
https://doi.org/10.53393/rial.2009.v68.32726
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Copyright (c) 2009 Wesley Cardoso Generoso, Maria Teresa Mendes Ribeiro Borges, Sandra Regina Ceccato-Antonini, Augusto Filip Marino, Marcus Vinicius Merfa e Silva, Renata Tieko Nassu, Marta Regina Verruma-Bernardi

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