Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante do extrato de coentro e de palmitato de ascorbila para determinar as concentrações mais eficazes a serem adicionadas ao óleo de girassol. Foram adicionadas as concentrações de 400, 800, 1.200, 1.600 e 2.000 mg/kg de extrato de coentro e de palmitato de ascorbila nas concentrações de 100, 200, 300, 400 e 500 mg/kg ao óleo de girassol. A atividade dos componentes antioxidantes foi avaliada por meio da estabilidade oxidativa utilizando Rancimat, cujas concentrações foram determinadas por regressão polinomial. As concentrações de 1.600 mg/kg do extrato de coentro e de 500 mg/kg do palmitato de ascorbila foram as que conferiram melhor estabilidade oxidativa ao óleo de girassol. O extrato de coentro e o de pamitato de ascorbila apresentaram efeito positivo quanto à propriedade de conferir estabilidade oxidativa, o que os tornam como escolhas alternativas na conservação de óleos vegetais.Referências
1. Freitas SM. Girassol, um mercado em expansão. Oleos Grãos.2000; 30-34.
2. Food And Agriculture Organization. Statistical Databases.Disponível em: URL: http://www.fao.org. Acesso em: 30 mar.2007.
3. Turatti JM. Lipídios: aspectos funcionais e novas tendências.Campinas: ITAL; 2002. 78p.
4. Gunstone FD. Fatty acid and lipid chemistry. London:Chapman & Hall; 1996. 252 p.
5. Ramalho VC, Jorge N. Antioxidantes utilizados em óleos,gorduras e alimentos gordurosos. Quim Nova 2006; 29 (4):755-60.
6. Reische DW, Lillard DA, Eitenmiller RR. Antioxidants. In: AkohCC, Min DB. Food lipids: chemistry, nutrition and biotechnology.2. ed. New York: Marcel Dekker; 2002. p. 489-516.
7. Coppen PP. The use of antioxidants. In: Allen JC, HamiltonRJ. (Ed.). Rancidity in foods. 3. ed. Gaithersburg: AspenPublishers; 1999. p. 84-103.
8. Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação.Compêndio da Legislação de Alimentos: consolidação dasnormas e padrões de alimentos. São Paulo: ABIA, 2001. v. 1,p. 3.26.
9. Pokorný J. Are natural antioxidants better – and safer – thansynthetic antioxidants? Eur J Lipid Sci Technol 2007; 108 (6):629-42.
10. Nagem TJ, Albuquerque TTO, Miranda LCG. Ácidosfenólicos em cultivares de soja: ação antioxidante. Arq BiolTecnol 1992; 35 (1): 129-138.
11. Tian LL, White PJ. Antioxidant of oat extract in soybeanand cottonseed oils. J Am Oil Chem Soc 1994; 71 (10): 1079-86.
12. Pereira RB. Avaliação da atividade antioxidante de sementesde frutas cítricas [Dissertação de mestrado]. São Paulo, SãoPaulo: Universidade de São Paulo, 1996. 90 pp.
13. Dawes HW, Keene JB. Phenolic composition of kiwi-fruitjuice. J Agric Food Chem 1999; 47 (6): 2398-403.
14. Ganthavorn C, Hughes JS. Inhibition of soybean oil oxidationby extracts of dry beans (Phaseolus vulgaris). J Am Oil ChemSoc 1997; 74 (3): 1025-30.
15. Melo EA, Mancini-Filho J., Guerra NB, Maciel GR. Atividadeantioxidante de extratos de coentro (Coriandrum sativumL.) Ciênc Tecnol Aliment 2003; 23 (supl.): 195-9.
16.Al-Mofleh IA, Alhaider AA, Mossa JS, Al-SohaibaniMO, Rafatullah S, Qureshi S. Protection of gastricmucosal damage by Coriandrum sativum L. pretreatmentin Wistar albino rats. Environ Toxicol Pharmacol 2006;22 (1): 64-9.
17.Melo EA. Caracterização dos principais compostosantioxidantes presentes no coentro (Coriandrum sativumL.) [Tese de doutorado]. Pernabuco, Recife: UniversidadeFederal de Pernambuco, 2002. 150 pp.
18. Wangensteen H, Samuelsen AB, Malterud KE. Antioxidantactivity in extracts from coriander. Food Chem 2004; 88 (2):293-7.
19. Soares SE. Ácidos fenólicos como antioxidantes. Rev Nutr2002; 15 (1): 71-81.
20. Singleton VL, Rossi JA. Colorimetry of total phenolics withphosphomolybdic-phosphotungstic acid reagents. Am JEnol Vitic 1965; 16 (3): 144-58.
21. American Oil Chemists’ Society. Official methods andrecommended practices of the American Oil Chemists’ Society.Champaign: AOCS; 1993.
22. Banzatto DA, Kronka SN. Experimentação agrícola. 4. ed.Jaboticabal: Funep; 2006. 237 p.
23. Keinänen M. Comparison of methods for the extraction offlavonoids from birch leaves (Betula pendula Roth.) carriedout using high-performance liquid chromatography. J AgricFood Chem 1993; 41 (11): 1986-1990.
24. Dapkevicius A, Venskutonis R, Beek TA, Linssen JPH.Antioxidant activity of extracts obtained by different isolationprocedures from some aromatic herbs grown in Lithuania. JSci Food Agric 1998; 77 (1): 140-6.
25. Evans JC, Kodali DR, Addis PB. Optimal tocopherolconcentration to inhibit soybean oil oxidation. J Am Oil ChemSoc 2002; 79 (1): 47-51.
26. Jung MY, Min DB. Effects of α, γ, e δ tocopherols on oxidativestability of soybean oil. J Food Sci 1990; 55 (5): 1464-5.
27. Schuler P. Natural antioxidants exploited commercially. In:Hudson BJF. (Ed.). Food antioxidants. London: ElsevierApplied Science; 1990. p. 99-170.
28. Ramalho VC. Ação antioxidante de alfa-tocoferol e extrato dealecrim em óleo de soja submetido à termoxidação[Dissertação de mestrado]. São José do Rio Preto, São Paulo:2005. 154 pp.
29. Beddows CG, Jagait C, Kelly MJ. Effect of ascorbyl palmitateon the preservation of α-tocopherol in sunflower oil, aloneand with herbs and spices. Food Chem 2001; 73 (3): 255-61.
30. Mezouari S, Eichner K. Evaluation of the stability of blendsof sunflower and rice bran oil. Eur J Lipid Sci Technol 2007;109 (5): 531-5.
31. Elizable BE, Bressa F, Rosa MD. Antioxidative action ofmaillard reactions volatiles: influence of maillard solutionlevel. J Am Oil Chem Soc 1992; 69 (3): 331-4.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2008 Priscila Milene Angelo, Neuza Jorge