Conteúdo de miristicina em preparados de noz moscada (Myristica fragans, Houtt)
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Palavras-chave

Myristica fragans
miristicina
composição

Como Citar

1.
Teixeira GF, Garda Buffon J, Baisch ALM, Badiale-Furlong E. Conteúdo de miristicina em preparados de noz moscada (Myristica fragans, Houtt). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2008 [citado 4º de dezembro de 2024];67(1):39-45. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32788

Resumo

O objetivo deste trabalho foi de estabelecer um procedimento para determinar os teores de miristicina em sementes, óleo essencial e extrato aquoso de noz-moscada, com a finalidade de avaliar as propriedades benéficas e/ou tóxicas desta semente. As amostras de noz-moscada em pó e de semente foram coletadas nas regiões sul e sudeste do Brasil. A composição das frações, umidade, proteína, extrato etéreo, cinzas foi determinada conforme a AOAC. A miristicina foi determinada nas amostras de sementes, na fração lipídica e nos respectivos extratos hidrotérmicos e na infusão por meio de cromatografia gasosa. As sementes de noz-moscada comercializadas na forma de pó apresentaram maior variabilidade em sua composição centesimal, especialmente demonstrada pelo teor de nitrogênio (6 a 12%) e extrato etéreo (15 a 36%). O procedimento proposto para determinar miristicina mostrou a melhor performance quando a determinação foi realizada no extrato hidrotérmico da fração lipídica extraída a frio, sendo a recuperação de 88%, o coeficiente de variação 9% e o limite de quantificação de 3 mg/g de amostra. Os maiores teores de miristicina foram encontrados no extrato hidroalcoólico da fração lipídica das sementes e do pó de noz-moscada, respectivamente de 37 e 22 mg/g de amostra.
https://doi.org/10.53393/rial.2008.67.32788
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