Aplicações do dióxido de enxofre na manutenção da qualidade de sucos de frutas tropicais
PDF

Palavras-chave

sucos de frutas tropicais
dióxido de enxofre
conservador
vida-de-prateleira

Como Citar

1.
Maia GA, Lima AS, Freitas CAS. Aplicações do dióxido de enxofre na manutenção da qualidade de sucos de frutas tropicais. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 7º de janeiro de 2006 [citado 4º de dezembro de 2024];65(1):1-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32960

Resumo

A qualidade dos sucos de frutas tropicais é influenciada por fatores microbiológicos, enzimáticos e químicos, que podem comprometer suas características sensoriais, nutricionais e a saúde do consumidor. Para a conservação de sucos de frutas a legislação brasileira permite o uso do dióxido de enxofre como um aditivo alimentar. O presente trabalho apresenta uma revisão sobre o uso do dióxido de enxofre e seus respectivos sais na manutenção da qualidade de sucos de frutas tropicais industrializados, com ênfase em seu modo de ação e aspectos toxicológicos  

https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32960
PDF

Referências

1. Blenford DE. Winner drinks: use of amino acids and peptides in sportsnutrition. Int Food Ingrid 1996;3: 20-5.

2. Broek AVD. Functional Foods: The japanese aproach. Int Food Ingrid 1993;5: 4-10.

3. Shils ME, Olson JA, Shike M. Modern nutrition in health and disease. 8thed. Philadelphia: Lea & Febiger; 1994. 210 p.

4. Associação das Indústrias Processadoras de Frutos Tropicais. Relatóriosobre exportações de sucos de frutas. Aracaju; 2001. [http://tropicaljuice.com.br]. 20 maio 2002.

5. Agrianual. Anuário da agricultura brasileira. São Paulo: FNP Consultoria& Comércio; 2004. 545 p.

6. Tropical Juice. Cenário Mundial. Mercados externos para sucos tropicais.[http://www.tropicaljuice.net/port/mdb_indice.html]. 14 fevereiro 2004.

7. Behre LM. Sulfite food additives: to ban or not ban? Dairy Food Sanit1986;6: 386-90.

8. Pizzoferrato L, Di Lullo G, Quattrucci E. Determination of free, boundand total sulphites in foods by indirect photometry-HPLC. Food Chem1998;63: 275-9.

9. Fazio T, Warner CR. A review of sulphites in foods: analytical methodologyand reported findings. Food Addit Contam 1990; 7: 433-54.

10. Lindsay RC. Química de los alimentos. In:Fennema OR, editor. Aditivosalimentar. Zaragoza: Acribia; 1993. p.709-773.

11. Leitão MF. Microbiologia de sucos, polpas e produtos ácidos.In: Leitão MF, editor. Industrialização de frutas. ITAL: Campinas; 1988. p.47- 76.

12. Nisida ALC. Fatores envolvidos na sulfitação/dessulfitação de sucos. Colet ITAL 1991; 21: 12-20.

13. Araújo JMA. Química de Alimentos: teoria e prática. 2ed., Viçosa: UFV;1999. 350p.

14. Adams JB. Food additive-additive interactions involving sulphur dioxideand ascorbic and nitrous acids - a review. Food Chem 1997; 59: 401-9.

15. Lindsay RC. Food chemistry. In:Fennema OR, editor. Food additives. 3rded. New York: Basel; 1996. p.767-823.

16. Luck E, Jager M. Antimicrobial food additives: Characteristics uses effects.2nd ed. New York: Springer; 1995. 200 p.

17. Sapers GM. Browning of foods: control by sulfites, antioxidants and other means. Food Technol 1993;47: 75-84.

18. Walker R. Sulphiting agents in foods: some risk/benefit considerations. Food Addit Contam 1985; 2: 15-24.

19. Taylor S.L. Why Sulfite Alternatives? Food Technol 1993; 47: 14-5.

20. Franco BDGM, Landgraf M. Microbiologia de alimentos. São Paulo: Atheneu; 1996. 182 p.

21.Luck E. Conservación química de los alimentos. Zaragoza: Acribia; 1981. 107 p.

22. Sofos JN. Antimicrobial agents. In: Maga JA, Tu AT, editores. Food Addit. Toxicol., New York: Marcel Dekker Inc.; 1995. p.501-29.

23. King A, Ponting J, Sanschuck D, Jackson R, Mihara K. Factors affectingdeath of yeast by sulphur dioxide. J Food Prot 1981; 49: 92-7.

24. Araújo JMA. Conservadores químicos em alimentos. Bol SBCTA 1990;24: 192-210.

25. Wong DWS. Química de los alimentos: Mecanismos y teoría.Zaragoza: Acribia; 1995. 476 p.

26. Simão AM. Aditivos para alimentos sob o aspecto toxicológico. 2nd ed.São Paulo: Nobel; 1989. 161 p.

27. Klimble C.H. Chemical food preservatives. In: Block SS, editor. Disinfection, sterilization and preservation. Philadelphia: Lea & Febiger; 1977. p.834-58.

28. Chipley, JR. Sodium benzoate and benzoic acid. In: Davidson PM, BranenAL, editores. Antimicrobials in foods. New York: Marcel Dekker; 1993.p.11-48.29. Tfouni SAV, Toledo MCF. Conservadores ácido benzóico e ácido sórbico -uma revisão. Bol SBCTA 2001; 35: 41-53.

30. Wagner MK, Moberg LJ. Present and future use of traditional antimicrobials. Food Technol 1989; 43: 143-7.

31. Smith J. Food Additive User‘s Book. London: Blackie Academic &Professional; 1997. 346 p.

32. Frias I, Alvarez R, Sierra AH. Aspectos bromatológicos y toxicologicos de los conservantes benzoico y sorbico. Aliment 1996; 96: 109-14.

33. Robach MC Use of preservatives to control microrganisms in food. FoodTechnol 1980; 34: 81-4.

34. Laderoza M, Draetta IS. Enzimas e pigmentos: Influencias e alterações durante o processamento. In: Soler MP, editor. Manual de industrialização de frutas. ITAL: Campinas; 1991. p.17-30.

35. Menezes HC, Draetta IS. Bioquímica das frutas tropicais. In: Menezes HC, Draetta IS, editores. Alguns aspectos tecnológicos das frutas tropicais e seus produtos. São Paulo: ITAL - Série Frutas Tropicais n.10; 1980. p. 9-17.

36. Galeazzi MAM. Comportamento das polifenoloxidases em alimentos. ArchLat Amer Nutr 1984; 34: 269-89.

37. Macheix JJ, Sapis JC, Fleuriet A. Phenolic compounds and polyphenoloxidase in relation to browning in grapes and wines. Crit RevFood Sci Nutr 1991:30: 441-86.

38. Mendonça SC, Guerra NB. Métodos físicos e químicos empregados nocontrole do escurecimento enzimático de vegetais. Bol SBCTA 2003; 37:113-8.

39. Nicolas JJ, Richard-Forget FC, Goupy PM, Amiot MJ, Aubert SY. Enzymatic browning reactions in apple and apple products. Crit Rev FoodSci Nutr 1994;34: 109-57.

40. Vámos-Vigyázó L. Polyphenoloxidase and peroxidase in fruits andvegetables. Crit Rev Food Sci Nutr 1981; 15: 49-127.

41. Fennema OR. Química de los alimentos. Zaragoza: Acríbia; 1992. 1095 p.

42. Embs RJ, Markakis P. The mechanism of sulfite inhibition of browningcaused by polyphenol oxidase. J Food Sci 1965; 30: 753-8.

43. Gould GW, Russell NJ. Food preservatives.In: Russell NJ, Gould GW, editores. Sulphite. New York: AVI book published; 1991. p.72-88.

44. Haisman DR. The effect of sulfur dioxide on oxidising enzyme systems inplant tissues. J Sci Food Agric 1974; 25: 803-10.

45. Mayer AM, Harel E. Polyphenol oxidases in plants. Phytochem 1979;18:193-215.

Valero E, Varón R, García-Carmona F. A kinetic study of irreversible enzymeinhibition by an inhibitor that is rendered unstable by enzymic catalysis. Biochem 1991; 277: 869-74.

47. Perera CO, Baldwin EA. Biochemistry of fruits and its implication onprocessing. In: Arthey D, Ashurst PR, editores. Fruit processing: nutrition,products and quality management. 2nd ed. Garthersburg-Maryland: AnAspen Publication; 2001. p. 19-33.

48. Riedel G. Controle sanitário dos alimentos. 2nd ed. São Paulo: Atheneu;1992. 320 p.

49. Bobbio PA, Bobbio FO. Introdução à química de alimentos. 2nd ed, SãoPaulo: Varela; 1992. 223 p.

50. Anônimo. Conservantes: técnicas alternativas contra bactérias. Aditivos & Ingredientes; 2002. 18 p.

51. Furia TE. Handbooks of food additives. 2nd ed, Cleveland: CRC Press;1981. 246 p.

52. Midio AF, Martins DI. Toxicologia de alimentos. In: Midio AF, Martins DI, editores. Agentes tóxicos contaminantes direto de alimentos. São Paulo:Varela; 2000. p. 61-159.

53. Araújo JMA. Química de alimentos: teoria e prática. 1st ed. Viçosa: UFV;1995. 416 p.

54. Federation of American Societies for Experimental Biology. Therexamination of the GRAS status of sulfiting agents. Report prepared forCenter for Food Safety and Applied Nutrition, FDA; 1985.

55. Sizer FS, Whitney EN. Segurança dos alimentos e tecnologia alimentar.In: Sizer FS, Whitney EN, editores. Nutrição: Conceitos e Controvérsias. 8th ed. Barueri-SP:Manole; 2003. p.508-45.

56. Food and Drug Administration. Food labeling: declaration of sulfitingagents. Federal Register, 51: 25012-20, 1986.

57. Bragagnolo N, Silva CA, Taniwaki MH. Avaliação dos teores de dióxidode enxofre e da qualidade microbiológica de cogumelos em conserva. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60: 103-7.

58. Wedzicha BL. Chemistry of sulphiting agents in food. Food Addit Contam 1992; 9: 449-59.

59. Brasil. Leis, Decretos. Portaria nº 540 do Ministério da Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 out. 1997. nº 208. Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - definições, classificação e emprego.

60. Martins MS, Kimura IA, Michelato SR. Legislação de aditivos alimentares. Food Ingrid 2003; 25: 84-90.

61. Brasil. Leis, Decretos. Resolução nº 04 do Conselho Nacional de Saúde(CNS). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 1988. Seção I, p. 24716-23.

62. Brasil. Leis, Decretos. Resolução nº 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2002. [http://www.vigilanciasanitaria.gov.br/anvisa.html]. 01 maio 2005.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2006 Geraldo A. Maia, Andréa S. Lima, Claisa A. S. Freitas

Downloads

Não há dados estatísticos.