Desoxinivalenol (DON) em trigo e farinha de trigo comercializados na cidade de São Paulo
PDF

Palavras-chave

desoxinivalenol
DON
trigo
micotoxinas

Como Citar

1.
Lamardo LCA, Navas SA, Sabino M. Desoxinivalenol (DON) em trigo e farinha de trigo comercializados na cidade de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 7º de janeiro de 2006 [citado 4º de dezembro de 2024];65(1):32-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32965

Resumo

Vinte e oito amostras de farinha de trigo e 14 amostras de trigo em grão foram adquiridos na cidade de São Paulo e analisados para determinação de desoxinivalenol (DON). As amostras foram extraidas com acetonitrila-água (84+16) seguidas de limpeza dos extratos com colunas MycoSep. A separação e a quantificação foram pela técnica da Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e a toxina visualizada com solução de AlCl 3 . A eficiência das colunas MycoSep 225 e 227 foi avaliada com amostras de farinha de trigo e trigo em grão, contaminadas com DON em dois níveis, 80,0 e 100,0 ¼g/kg. As recuperações médias das colunas 225 e 227 foram, respectivamente, 72% e 107% para farinha de trigo e 90% e 125% para trigo em grão. Os desvios padrão relativos foram 11% e 18% para farinha de trigo e 8% e 20% para trigo em grão, respectivamente. DON foi detectado em 19 (45%) das 42 amostras analisadas em níveis que variaram de 82-1500μg/kg.Algumas amostras (8) foram confirmadas por CLAE-UV.  

https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32965
PDF

Referências

1. Miller JD. Fungi and mycotoxins in grain: implications for stored product research. J Stored Prod Res 1995; 31: 1-16.

2. Kotal F. Determination of thricothecenes in cereals.J Chromatogr A1999;830:219-25

3. Frisvad JC, Thrane U. Mycotoxin production by food-borne fungi. In:Samson, RA., Hoektra ES, Frisvad JC, Filtenborg O. editors. - Introductionto food-borne fungy, 4ª ed., Baam, Netherlands: CBS, 1995, p.251-60.

4. Ueno Y. Trichothecenes as Environmental Toxicants. Reviews in Environmental Toxicology2, Amsterdam,1986 ,p.303-41.

5. Snyder AP. Qualitative, quantitative and technological aspects of thethrichothecene mycotoxins. J Food Prot 1986;49:544-69.

6. Scott PM.,Lau Pui-Yan, Kanhere S.S. Gas chromatography with electroncapture and mass spectrometric detection of deoxynivalenol in wheat andother grains. J Assoc Off Anal Chem 1981;64:1364-71.

7. Kamimura, H, Nishijima M, Yassuda K, Saito K, Ibe A, Nagayama HU,Naoi Y. Simultaneous detection of several Fusarium Mycotoxins in cerealsgrains and foodstuffs. J Assoc OffAnal Chem 1981; 64:1067-81.

8. Malone BR, Humphrey CW, Romer TR, Richard J. One step solid-phaseextraction cleanup and fluorometric analysis of deoxynivalenol in grains.JAOAC Intl 1988; 81:448-52.

9. Trucksess MW, Thomas F, Young K, Stack ME, Fulgueras WJ, Page SW.Survey of deoxynivalenol in US 1993 and barley crops by enzyme-linkedimmunosorbent assay. JAOAC Intl 1995; 79:631-6

10. Truksess MW, Ready Du WE, Pender MK, Ligmond CA, Wood GE, PageSW Determination and survey of deoxynivalenol in white flour, wholewheat flour and bran. JAOAC Intl 1996;79: 884-7

11. Patel S, Hazel CM, Winterton AG, Mortby E. Survey of ethnic foods formycotoxins. Food Addit Contam 1996;13:833-41.

12. Placinta CM, Mello JPF, Macdonald AMC. A review of world wide contamination of cereal grains and animal feed with Fusarium mycotoxins. Animal Feed and Science Technol 1999;78:21-37.

13. Lambert L, Hines FA, Eppley RM. Lack of iniciation and promotion potencial of deoxynivalenol for skin tumorigenesis in sencar mice. Food ChemToxicol 1995; 33:217-22.

14. WHO - World Health Organization. Environmental Health Criteria 105 .Selected Mycotoxins: Ochratoxins, Trichothecenes, Ergot. IPCS(International Programme On Chemical Safety), Geneva. World HealthOrganization. 1990, cap.2, p.71-164.

15. WHO - World Health International Organization. Safety evaluation of certain mycotoxins in food. FAO Food and Nutrition Paper. Prepared bythe Fifty Sixth Meeting of the Joint FAO/WHO Expert Committee on FoodAdditives (JECFA). Geneva World Health Organization, 2001, 701 p.

16. Sabino M, Ichikawa AH, Inomata EI,Lamardo LC. Determinação de deoxinivalenol em trigo e milho em grão por cromatografia em camada delgada. Rev Inst Adolfo Lutz 1989; 49:155-9.

17. Furlong EB,Valente Soares LM, Lasca CC, Kohara EY. Mycotoxins andfungy in wheat stored in elevators in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Food Addit Contam 1995a;12:683-8.

18. Furlong EB,Valente Soares LM, Lasca CC, Kohara EY. Mycotoxins andfungi in wheat harvest during 1990 in test pilots in the state of São Paulo, Brazil. .Mycopathology 1995b;131:185-90.

19. Oliveira MS, Prado G, Abrantes FM, Santos LG, Veloso T.Incidência de aflatoxinas, desoxinivalenol e zearalenona em produtos comercializado sem cidades do estado de Minas Gerais no período de 1998- 2000. Rev InstAdolfo Lutz 2002;61:1-6.

20. Prado G, Oliveira MS, Ferreira SO, Corrêa TBS, Affonso BRR. Ocorrêncianatural de desoxinivalenol e toxina T2 em milho pós colheita. Ciênc Tecnol Alim 1997;17:259-62.

21. Oliveira, AQ; Soares, LMV; Sawazaki,E. Survey of deoxynivalenol, diacetoxyscirpenol and T2 toxin in poporcorn hybrids planted in the Stateof São Paulo and popocorn commercialized in the city of Campinas, SP. Ciênc Tecnol Alim 2001;21:330-3.

22. Milanez TV. Tricotecenos em milho: otimização e avaliação de método analítico utilizando cromatografia a gás associada à espectrometria demassas e levantamento da incidência em milho e em produtos de milho no Estado de São Paulo. [Tese de Doutorado]. Campinas, São Paulo: Universidade Estadual de Campinas,2003.182pp.

23. Bennet GA, Shotwell OL. Criteria for determining purity of Fusariummycotoxins. J Assoc Off Anal Chem 1990;73: 270-5.

24. Association of Official Analytical Chemists.Official Methods of the AOAC15 th edition. Washington DC, 1990

25. CE- Comission Directive 98/53/EC - July 16th 1998-Laying down thesampling methods and the methods of analysis for the official control ofthe levels for certain contaminants in foodstuffs Official Journal of theEuropean Communities-Annex II.

26. Horwitz W, Kamps LR, Boyder KW. Quality assurance in the analysis offoods for trace constituents. J Assoc Off Anal Chem 1980;63( 6):1344-1354.

27. Langseth W, Rundberget T. Instrumental methods for determination of nonmacrocyclic trichothecenes in cereals foodstuffs and culture (review). JChromatogr A1998; 815:103-21.

28. Krska, R. Performance of modern samples preparation techniques in theanalysis of Fusarium mycotoxins in cereals. J Chromatogr A 1998;815:49-57.

29. Radova Z et al. Comparison of two clean-up principles for determinationof thrichothecenes in grain extract. J Chromatogr A1998; 829: 259-67.

30. Eskola M, Paprikka P, Rizzo A. Trichothecenes, ochratoxin A, andzearalenone contamination and Fusarium infection in finnish cereal samplesin food. Food Addit Contam 2001;18: 707-18.

31. Furlong E.B. Tricotecenos em trigo: um estudo de metodologia analítica, incidência, contaminação simultânea por outras micotoxinas e de alguns fatores que influem na produção no campo. [Tese de Doutorado] Campinas, São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, 1992, 120pp.

32. Furlong EB, Valente Soares ,LM. Gas Chromatographic method forquantification and confirmation of trichothecenes in wheat. JAOAC Intl1995; 78:86-390.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2006 Leda C. A. Lamardo, Sandra A. Navas, Myrna Sabino

Downloads

Não há dados estatísticos.