Avaliação da sensibilidade de Daphnia magna Straus, 1820 (Cladócera, Crustácea) ao dicromato de potássio
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Palavras-chave

Daphnia
dicromato de potássio
ecotoxicologia
bioensaio/métodos

Como Citar

1.
Alves ACB, Silvano J. Avaliação da sensibilidade de Daphnia magna Straus, 1820 (Cladócera, Crustácea) ao dicromato de potássio. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 7º de janeiro de 2006 [citado 7º de maio de 2024];65(1):59-61. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32971

Resumo

As análises ecotoxicológicas determinam os efeitos deletérios causados a um organismo por um agente tóxico. O microcrustáceo Daphnia magna é um dos organismos mais usados em bioensaios de toxicidade. Para garantir a confiabilidade dos resultados é necessário avaliar a sensibilidade das dáfnias que pode ser influenciada pelas condições de cultivo em laboratório. O dicromato de potássio, 10 mg/L, foi utilizado como substância referência para obter a faixa de sensibilidade. O presente trabalho avalia os testes de sensibilidade realizados de março de 2004 a março de 2005 no Laboratório de Ecotoxicologia do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas, IPAT, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, segundo a norma ABNT NBR 12713. Os indivíduos entre 2 e 24 horas de idade foram testados em soluções com diferentes concentrações. O valor médio da CE50 de 1,28 mg/L está dentro da faixa limite para dicromato de potássio conforme a norma ISO 6341. De acordo com as comparações feitas entre os dados do presente estudo com os valores estabelecidos pela norma ISO e com os relatados por outros autores, pode-se inferir que as dáfnias, cultivadas no Laboratório de Ecotoxicologia do IPAT, estão aptas a serem utilizadas em testes de toxicidade.

https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32971
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Copyright (c) 2006 Ana Claudia B. Alves, Jacira Silvano

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