Resumo
O presente estudo teve por objetivos determinar a composição química de pratos à base de milho e comparar os valores encontrados com aqueles existentes em tabelas e softwares disponíveis no Brasil. A composição centesimal de 12 preparações à base de milho foi determinada em laboratório (análise direta) e estimada utilizando-se tabelas brasileiras de composição química de alimentos e dois softwares nacionais (análise indireta). Os resultados foram avaliados por diferença percentual entre a média da análise direta e o valor único da análise indireta, e comparados através do teste t de Student com nível de significância de 5%. As diferenças no valor nutritivo dos pratos entre os dados de tabelas e os analisados em laboratório foram relevantes. As análises indiretas superestimaram os valores laboratoriais, sobretudo para lipídios, carboidratos e energia, e subestimaram os teores de proteína. Portanto, os materiais disponíveis sobre composição de alimentos devem ser utilizados com ressalva, reforçando-se, assim, a necessidade de elaboração de uma tabela de composição de alimentos a partir de dados de análises físico-químicas de alimentos e preparações usualmente consumidos no Brasil.
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Copyright (c) 2004 Mara Reis Silva, Maria Margareth Veloso Naves, Amanda Goulart de Oliveira, Maria Sebastiana Silva