Proposta de método alternativo in vitro para avaliação da segurança de shampoos
pdf (English)

Palavras-chave

irritação ocular
cultura celular
citotoxicidade
Draize

Como Citar

1.
Azevedo JC de, Cruz Áurea S, Pinto T de JA. Proposta de método alternativo in vitro para avaliação da segurança de shampoos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2003 [citado 5º de maio de 2024];62(3):189-93. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34898

Resumo

Embora os testes empregando animais sejam os preconizados para a avaliação da segurança de xampus, tem-se buscado sua substituição por métodos in vitro. Este trabalho descreve a avaliação da segurança de amostras de xampus de uso infantil e adulto, diluídos e não diluídos, por meio de método alternativo empregando a linhagem celular NCTC clone 929. Os xampus de uso adulto promoveram irritação quando testados sem diluição, sendo que somente um lote ainda se mostrou irritante quando testado diluído a 25%. Verificou-se perfeita correlação entre os resultados obtidos pelos métodos in vivo e in vitro para amostras não diluídas e quando diluídas a 0,1%. Dos diferentes tipos de xampus de uso infantil, apenas uma amostra apresentou irritação quando empregada metodologia in vivo. Ao avaliar estas mesmas amostras pelo método in vitro, observou-se ausência de citotoxicidade, para todas as amostras, a partir das diluições a 1% do produto. Portanto, para utilização da metodologia in vitro como alternativa à metodologia in vivo, faz-se necessário criteriosa validação considerando a necessidade de diluição do produto.

https://doi.org/10.53393/rial.2003.62.34898
pdf (English)

Referências

1. Bagley, D.M. et al. An evaluation of five alternatives in vitro to the rabbit eye irritation test in vivo. Toxicol. in Vitro, 6: 275-284, 1992.

2. Buehler, E.V.; Newmann, E. A., A comparison of eye irritation in monkeys and rabbits. Toxicol. Appl. Pharmacol., 6: 701-710 1964.

3. Code of Federal Regulation Title 16, part 1500.42 US Government Printing Office, Washington D.C., 1986.

4. Draize, J. H.; Woodward, G.; Calvery, H. O. Methods for the study of irritation and toxicity substances applied topically to the skin and mucous membranes. J. Pharmacol. Exp.Ther., 82: 377-390, 1944.

5. Earl, L.K.; Dickens, A.D.; Rowson, M.J. A critical analysis of the rabbit eye irritation test variability and its impact on Azevedo, J. C. de; Cruz, A. S. e Pinto, T. de J. A - A proposal of an alternative in vitro method for the evaluation of the safety of shampoos. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 62(3): 189 - 193, 2003. the validation of alternative methods. Toxicol. in Vitro, 11: 295-304, 1997.

6. Green, S. et al. Criteria for in vitro alternatives for the eye irritation test. Fd. Chem. Toxicol., 31: 81-85, 1993.

7. Gupta, K.C. et al. An eye irritation test protocol and an evaluation and classification system. Fd. Chem. Toxicol., 2: 117-121, 1993.

8. Kaweit, S. et al. A national validation project of alternative methods to the Draize rabbit eye test. Toxicol. in Vitro, 4: 702-706, 1990.

9. Lovell, D.P. Principal component analysis of Draize eye irritation tissue scores from 72 samples of 55 chemicals in the ECETOC data bank. Toxicol. in Vitro, 10: 609-618, 1996.

10. United .States Pharmacopeia. 26. ed. Rockville: United States Pharmacopeial Convention, 2003. p. 2026-2028.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2003 Janice C. de Azevedo, Áurea S. Cruz, Terezinha de J. A. Pinto

Downloads

Não há dados estatísticos.