A melancia como fonte de licopeno
pdf

Palavras-chave

carotenóides
licopeno
melancia
análise
CLAE

Como Citar

1.
Niizu PY, Rodriguez-Amaya DB. A melancia como fonte de licopeno. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2003 [citado 28º de abril de 2024];62(3):195-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34899

Resumo

Este trabalho teve como objetivo a quantificação dos principais carotenóides da melancia, variedade Crimson Sweet, produzida nos estados de São Paulo e Goiás. As amostras foram colhidas durante o ano da Central de Abastecimento (CEASA) de Campinas, em um total de cinco frutas analisadas individualmente para cada região. As análises foram realizadas em duplicata, consistindo-se na extração com acetona, partição para éter de petróleo e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com uma coluna C18,Spherisorb ODS2, 3 µm, 4,6 mm x 150 mm, usando eluição isocrática em fase móvel de acetonitrila contendo 0,05% de trietilamina:metanol:acetato de etila (60:20:20), com uma vazão de 0,8 mL/min, utilizando padronização externa. Os cromatogramas demonstraram que a melancia contém quase exclusivamente licopeno, com uma pequena quantidade de β-caroteno. Os teores (µg/g) de licopeno e β-caroteno foram, respectivamente, de 36 + 5 e 4,7 + 2,4 para as frutas de São Paulo e de 35 + 2 e 2,6 + 1,7 para as de Goiás. As concentrações destes dois carotenóides são semelhantes às encontradas em tomate cultivar Carmen (35 + 10 µg/g para licopeno e 3,2 + 0,6 µg/g para β-caroteno), evidenciando a melancia
como uma importante fonte de licopeno. As diferenças em termos...

https://doi.org/10.53393/rial.2003.62.34899
pdf

Referências

1. Astorg, P. Food carotenoids and cancer prevention: an overview of current research. Trends Food Sci. Tech., 8: 406–413, 1997.

2. Cavalcante, M.L.; Rodriguez-Amaya, D.B. Carotenoid composition of the tropical fruits Eugenia uniflora and Malpighia glabra. In: Charalambous, G. editor. Food Science and Human Nutrition. Amsterdam: Elsevier Science Publishers; 1992. p. 643-650.

3. Clinton, S.K. Lycopene: chemistry, biology, and implications for human health and disease. Nutr. Rev., 56: 35-51, 1998.

4. Di Mascio, P.; Kaiser, S.; Sies, H. Lycopene as the most efficient biological carotenoid singlet oxygen quencher. Arch. Biochem. Biophys., 274(2): 532-538, 1989.

5. Giovannucci, E. Tomatoes, tomato-based products, lycopene, and cancer: review of the epidemiologic literature. J. Natl. Cancer Inst., 91: 317-331, 1999.

6. Holden, J.M. et al. Carotenoid content of U.S. foods: an update of the database. J. Food Comp. Anal. 12: 169–196, 1999.

7. Hughes, D.A. Dietary carotenoids and human immune function. Nutrition, 17: 823-827, 2001.

8. Kimura, M.; Rodriguez-Amaya, D. B. A scheme for obtaining standards and HPLC quantification of leafy vegetable carotenoids. Food Chem., 78 (3): 389-398, 2002.

9. Kimura, M.; Rodriguez-Amaya, D. B.; Yokoyama, S.M. Cultivar differences and geographic effects on the carotenoid composition and vitamin A value of papaya. Lebens Wissen Technol., 24: 415-418, 1991.

10. Krinsky, N.I. Carotenoids as antioxidants. Nutrition, 17: 815-817, 2001.

11. Le Maguer, M.; Shi, J. Lycopene in tomatoes: chemical and physical properties affected by food processing. Crit. Rev. Food Sci. Nutr., 40(1): 1-42, 2000.

12. Niizu, P.Y.; Rodriguez-Amaya, D.B. (resultados ainda não publicados)

13. Olson, J.A. Carotenoids and human health. Arch. Latinoam. Nutr., 49(1): 7S-11S, 1999.

14. O’Neill, M. E. et al. A European carotenoid database to assess carotenoid intakes and its use in a five-country comparative study. Brit. J. Nutr., 85: 499–507, 2001.

15. Padula, M.; Rodriguez-Amaya, D. B. Characterisation of the carotenoids and assessment of the vitamin A value of Brazilian guava. Food Chem., 20: 11-19, 1986.

16. Paetau, I. et al. Chronic ingestion of lycopene-rich tomato or lycopene supplements significantly increases plasma concentrations of lycopene and related tomato carotenoids in humans. Am. J. Clin. Nutr., 68: 1187-1195, 1998.

17. Perkins-Veazie, P. et al. Lycopene content differs among red-fleshed watermelon cultivars. J. Sci. Food. Agric., 81: 983-987, 2001.

18. Porcu, O.M.; Rodriguez-Amaya, D.B. Goiaba (in natura) e produtos processados como fonte de licopeno. Resumo apresentado no 5º Encontro de Química dos Alimentos, Porto, Portugal, 2001.

19. Programa de Desenvolvimento da Fruticultura. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, [http://www.agricultura.gov.br/sarc/profruta/html/mercadocap4a.htm]. 21 junho 2003.

20. Queiróz, M.A. et al. Recursos genéticos e melhoramento de melancia no nordeste brasileiro. Embrapa, [http://www.cpatsa.embrapa.br/livrorg/melancia.doc]. 7 abril 2003.

21. Rao, A.V.; Agarwal, S. Role of lycopene as antioxidant carotenoid in the prevention of chronic diseases: a review. Nutr. Res., 19: 305-323, 1999.

22. Rodriguez-Amaya, D.B. A guide to carotenoid analysis in foods. Washington DC: ILSI Press. 1999. 64 p.

23. Sanjiv, A; Rao, A.V. Tomato lycopene and its role in human health and chronic diseases. Can. Med. Assoc. J., 163: 739-744, 2000.

24. Setiawan, B. et al. Carotenoid content of selected Indonesian fruits. J. Food Comp. Anal., 14: 169 – 176, 2001.

25. Stahl, W.; Sies, H. Perspectives in biochemistry and biophysics. Lycopene: a biologically important carotenoid for humans? Arch. Biochem. Biophysics, 336: 1-9, 1996.

26. Tavares, C.A.; Rodriguez-Amaya, D.B. Carotenoid composition of Brazilian tomatoes and tomato products. Lebens Wissen Technol., 27: 219-224, 1994.

27. USDA-NCC. Carotenoid database for US foods 1998 [on line]. USDA, [www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/]. 21 abril 2003.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2003 Patrícia Y. Niizu, Delia B. Rodriguez-Amaya

Downloads

Não há dados estatísticos.