Ocorrência de ocratoxina A e aflatoxinas em arroz
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Palavras-chave

aflatoxinas
ocratoxina A
arroz
cromatografia em camada delgada
micotoxinas

Como Citar

1.
Simionato EMRS, Astray RM, Sylos CM de. Ocorrência de ocratoxina A e aflatoxinas em arroz. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de agosto de 2003 [citado 28º de abril de 2024];62(2):123-30. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34927

Resumo

Conhecer as micotoxinas que possam ser encontradas no arroz, alimento básico da população brasileira, é importante para a saúde pública. Aflatoxinas e ocratoxina A foram determinadas pelo método de Soares e Rodriguez-Amaya acrescido de partição para ciclohexano. Os testes de recuperação foram realizados em arroz polido e em arroz integral, artificialmente contaminados com aflatoxina B1 (AFB1), com ocratoxina A (OTA) e, com AFB1 e OTA juntas. Recuperações entre 93 e 104% e entre 87 a 103% foram obtidas para AFB1 em arroz polido e em arroz integral, respectivamente. Para a OTA, as recuperações estavam entre 80 e 105% para o arroz polido e entre 83 e 94% para o arroz integral. Os limites de  quantificação conseguidos para AFB1, AFB2, AFG1e AFG2 foram de 1, 1, 3 e 1 µg/kg para o arroz polido, e de 3, 1, 4 e 3 µg/kg para arroz integral, respectivamente. Para a OTA foi de 4 µg/kg em arroz polido e de 10 µg/kg em arroz integral. Foram analisadas 68 amostras de arroz e não foi encontrada OTA em nenhuma delas. AFB1 foi detectada em duas amostras de arroz polido tipo 1 (2,9%), com teores de 9 e 6 µg/kg. Uma das amostras apresentou...

https://doi.org/10.53393/rial.2003.62.34927
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Copyright (c) 2003 Eliane M. R. S. Simionato, Renato M. Astray, Célia M. de Sylos

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