Azeite de oliva: incidência de adulterações entre os anos de 1993 a 2000
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Palavras-chave

azeite de oliva
adulteração
parâmetros de qualidade e identidade

Como Citar

1.
Aued-Pimentel S, Takemoto E, Minazzi-Rodrigues RS, Badolato ESG. Azeite de oliva: incidência de adulterações entre os anos de 1993 a 2000. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2002 [citado 4º de dezembro de 2024];61(2):69-75. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34982

Resumo

No período de janeiro de 1993 a setembro de 2000 foram analisadas no Instituto Adolfo Lutz 236 amostras de azeites de oliva sendo que em todas as amostras foi verificada a pureza através da análise do perfil de ácidos graxos. Em 136 amostras foi também verificado se a qualidade do produto era condizente com a classificação da rotulagem. As medidas de absorção no espectro ultravioleta, em 232 e 270 nm foram os parâmetros empregados nesta avaliação. Foram observadas adulterações em 43 amostras (18,2%) sendo que o principal tipo de fraude foi adição de óleos vegetais de menor valor comercial, principalmente soja. Quanto a classificação da rotulagem, 7  amostras, das 136 analisadas (5,1%), apresentaram classificação não condizente com a qualidade declarada. Verificou-se que do total de amostras 77 foram colhidas pela Vigilância Sanitária, sendo que destas 67 foram colhidas entre os anos de 1997 a 2000, em decorrência dos programas conjuntos estabelecidos entre o Instituto Adolfo Lutz e o Centro de Vigilância Sanitária.

https://doi.org/10.53393/rial.2002.61.34982
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