Ocorrência de aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região de São José do Rio Preto/SP
PDF

Como Citar

1.
C.M. dos Santos C, Vigeta Lopes M do R, Y. Kosseki S. Ocorrência de aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região de São José do Rio Preto/SP. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 31º de dezembro de 2001 [citado 6º de maio de 2024];60(2):153-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35986

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação por aflatoxinas em amostras de amendoim e produtos de amendoim comercializados na Região de São José do Rio Preto/SP. Foram analisadas,  no período de agosto de 1996 a dezembro de 2000, 178 amostras, sendo 77 de amendoim cru, 31 pés-demoleque, 48 paçocas e 22 de outros produtos de amendoim (amendoim confeitado doce e salgado e torrone). As amostras foram coletadas aleatoriamente, pelo Grupo de Vigilância Sanitária da Direção Regional de Saúde (DIRXXII) no comércio varejista de São José do Rio Preto/SP e Região. A quantificação das aflatoxinas B1 e G1, foi realizada pelo método de Soares & Rodriguez-Amaya, sendo que o limite de quantificação do método (B1 + G1) conseguido em nosso laboratório, foi de 5,0 μg/kg. Das 77 amostras de amendoim cru analisadas, 24 (13,5%) apresentaram teor de contaminação por B1 + G1 maior que 30 μg/kg (limite estabelecido pelo Ministério da Saúde), 04 (2,2%) menor ou igual a 30 μg/kg e 49 (27,5%) foi inferior a 5,0 μg/kg. Para as amostras de pé de moleque, 13 (7,3%) apresentaram contaminação por aflatoxinas B1 + G1 acima de 30 μg/kg, 02 (1,1%) menor ou igual a 30 μg/kg e 16 (9,0%)...

https://doi.org/10.53393/rial.2001.60.35986
PDF

Referências

1. Association of Official Analytical Chemists – Official methods of analyses of the Association of Official Analytical Chemists, 16th, Arlington, Virginia, AOAC., 1995, p.49-1.

2. Baldissera, M.A. et al. Aflatoxinas, Ocratoxinas e Zearalenona em alimentos para consumo animal no sul do Brasil – parte II. Rev.Inst.Adolfo Lutz, 53(1/2):5-10, 1993.

3. Brasil. Leis, Decretos, etc. Resolução nº 34/76 da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos. Diário Oficial, Brasília, 19 jan. 1977. Sec I, pt. I, p.710.

4. Brasil. Leis, Decretos, etc. Portaria nº 1.248/GM de 26 de novembro de 1993 do Ministério da Saúde. Ed. Lex – Marginália, p.2802-2815. Aprova Diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos.

5. Brigido, B.M.; Badolato, M.I.C.; Freitas, V.P.S. Contaminação de amendoim e seus produtos comercializados na Região de Campinas/SP, por aflatoxinas durante o ano de 1994. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 55(2):85-90, 1995.

6. Busby, W.F.; Wogan, G.N. Naturally Occurring Carcinogens. In: LIENER, I.E., ed. – Toxic Constituints of plants foodstuff. 2ª ed., London, Academic Press., 1980, p.329-347.

7. Carrasco, V. Vigilância retira 390 kg de alimentos. Diário da Região, São José do Rio Preto/SP, 10.jan.2001. Cidades, p.4B.

8. Colaço, W.; Ferraz, U.; Albuquerque, R.L. Incidência de Aflatoxina em amendoim e produtos derivados consumidos na cidade de Recife no período de 1989 a 1991. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 54(1):1-

9. Fonseca, H. et al. Ocorrência de aflatoxina em amendoim, no estado de São Paulo, durante os anos de 1988 e 1989. Anais ESALQ, 48:301-16, 1991.

10. Frazier, W.C.; Westhoff, D.C. Infecciones e Intoxicaciones Alimentarias de Naturaleza no Bacteriana. In: Microbiologia de los Alimentos. Editorial Acribia, Zaragoza, Espanha, 1979. p.127.

11. Furlong, E.B. et al. Aflatoxinas, Ocratoxinas e Zearalenona em alimentos da região Sul do Rio Grande do Sul. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 58(2):105-11. 1999.

12. Gelli, D.S.; Jakabi, M.; Porto, E. Isolamento de Aspergillus sp aflatoxigênicos de produtos alimentícios – São Paulo, Capital. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 50(1/2), p. 319, 1990.

13. IARC – Monographs on the Evolution Carcinogenic Risk to Human. Lyon, IARC – International Agency for Research on Cancer, Volume 56, 1993, p.245-395.

14. Mello, A.L. et al. Vigilância Sanitária de Medicamentos e Correlatos, Rio de Janeiro, Qualitymark ed. 1993, p.392.

15. Ministério da Agricultura, Portaria n° 183 de 21 de março de 1996, publicada pelo Diário Oficial da União de 25 março de 1996, seção I, p.4929.

16. Moreira, I. Construindo o Espaço Brasileiro, São Paulo, Editora Ática, 1998, v.2, p.271.

17. Mossel, D.A.A.; Garcia, B.M. Intoxicaciones alimentarias cronicas: micotoxicosis provocadas por mohos productores de toxinas activas por via oral. In: Microbiologia de Los Alimentos. Editorial Acribia, Zaragoza,
Espanha, 1975.

18. Oliveira, V. et al. Ocorrência de Aflatoxinas B1 e G1 em amendoim comercializado em Goiânia/G.O., Brasil. Rev. Microbiol, São Paulo, 22(4):319-22, 1991.

19. Prado, G. Incidência de Aflatoxina B1 em alimentos. Rev. Farm. Bioquím. Belo Horizonte. 5(2):147-157, 1989.

20. Prado, G.; Mattos, S.U.M.; Pereira, E.C. Níveis de aflatoxinas em alguns alimentos consumidos em Belo Horizonte no período de 1983 e 1988. Ciênc. Tecnol. Alim., 9:138-47, 1989.

21. Prata, W. Vigilância interdita produtos alimentícios. Folha de Rio Preto, São José do Rio Preto/SP, 10.jan.2001. Geral, p.4.

22. Regulamento Técnico sobre Limites Máximos de Aflatoxinas, MERCOSUL/GMC/Res. Nº 56/94.

23. Sabino, M. Variações de níveis de aflatoxinas B1 em alimentos e rações animais no período de 1971 a 1979. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 40(2):153-8, 1980.

24. Sabino, M.; Inomata, E.I.; Lamardo, L.C.A. Variação dos níveis de aflatoxina em pastas de amendoim e paçoca consumidas no Estado de São Paulo. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 42(1/2):39-44, 1982.

25. Sabino, M. et al. A survery of the occurence of aflatoxins in groundnuts (peanuts) and groundnut products in São Paulo State/Brazil in 1994. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 58(1):53-57, 1999.

26. Sabino, M. et al. Ocurrence of aflatoxins in peanuts and peanut products consumed in the State of São Paulo/Brazil from 1995 to 1997. Rev. Microbiol. 30:85-88, 1999.

27. Sabino, M.; Rodriguez-Amaya, D.B. Mycotoxin research in Brazil. Rev. Ciência e Cultura (Journal of the Brazilian Association for the Advancement of Science), 45(6):359-71, 1993.

28. São Paulo – Comunicado CVS – 19 de 23.2.94. Diário Oficial, São Paulo,

24.fev.1994, sec. I, 104 (36, p.19). Comunica às Vigilâncias Sanitárias dos Escritórios Regionais de Saúde que deverá realizar as colheitas de amostras dos produtos relacionados conforme o programa para 1994.

29. São Paulo – Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. Escritório de Desenvolvimento Rural de São José do Rio Preto. Precipitação Pluviométrica, Documento de Divulgação, 1995-1999.

30. Scussel, V.M.; Rodriguez-Amaya, D.B. Teores de aflatoxinas em amendoim e seus produtos comercializados em Campinas em 1980 a 1982. SBCTA, Campinas, 19(2):109-19, 1985.

31. Silva, J.C.; Oliveira, J.N.; Caldas, E.D. Aflatoxinas em alimentos comercializados no Distrito Federal de 1985 a 1995. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 56(2):49-52, 1996.

32. Soares, L.M.V.; Rodrigues-Amaya, D.B. Survey of aflatoxins, Ochratoxin A, Zearalenone and Sterigmatocystin in some Brazilian foods by using multi – toxin thin – layer chromatographic method. J. Assoc of. Off. Anal. Chem., 72:22-6, 1989.

33. World Health Organization – Mycotoxins – In: Environmental Health Criteria 11, Geneve, WHO, 1979. p.127.

34. Zorzetto, M.A.P.; Sabino, M. Regulamentos e normas para aflatoxinas em alimentos – CNNPA (Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos), Mercosul, Codex Alimentarius e CE (Comissão Européia). Bol. Inst. Adolfo Lutz, 213:18-20, 1999.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2001 Cecília C.M. dos Santos, Maria do Rosário Vigeta Lopes, Sandra Y. Kosseki

Downloads

Não há dados estatísticos.