Avaliação do teor de arsênio total em pescado de água doce
pdf

Palavras-chave

arsênio
ICP-AES
gerador de hidretos
peixes

Como Citar

1.
Flávio Costa Melo L, Antonio Morgano M, Maria Bassi Mantovani D. Avaliação do teor de arsênio total em pescado de água doce. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 1999 [citado 4º de dezembro de 2024];58(2):81-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/36697

Resumo

Foi determinado o teor de arsênio total em polpas e filés das seguintes espécies de peixes de água doce: Pacu (Piaractus mesopotamicusi, Matrinxã (Blycon lundii, Carpa (Cyprinius carpio), Tilápia (Oreochromis niloticusy, Curimbatá tProchilodus sp), Tambaqui (Colossoma macropomumi, Bagre Africano (Clarias sp), procedentes do Centro de Pesquisa e Treinamento em Aquicultura, Pirassununga - São Paulo. A determinação do elemento arsênio foi realizada por espectrometria de emissão atômica com fonte de plasma de argônio induzido (ICP-AES) acoplado a um gerador de hidretos, nas amostras previamente mineralizadas por via seca com nitrato de magnésio. Os teores obtidos de arsênio (ug kg') para os filés e polpas foram, respectivamente: Pacu (49 e 8), Matrinxã (27 e 24), Carpa (66 e 209), Tilápia (37 e 277), Curimbatá (30 e 93), Tambaqui (42 e 24) e Bagre (43). Em todas as amostras foram encontrados níveis de arsênio inferiores ao recomendado pela legislação brasileira.

https://doi.org/10.53393/rial.1999.58.36697
pdf

Referências

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO. Compêndio de normas e padrões para alimentos, São Paulo, 1990.

2. BOWMAN, J.; FAIRMAN, B.; CATTERICK, T. Development of a multi-element hydride generation-inductively coupled plasma mass spectrometry procedure for the simultaneous determination of arsenic, antimony and selenium in waters. J. Anal. Atam. Spec., 12: 313-316,1997.

3. BRANCH, S.; EBDON, L.; O'NEILL, P. Determination of Arsenic Species in Fish by Directly Coupled High-performance Liquid Chromatography-Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry. J. Anal. Atam. Spec., 9: 33-37, 1994.

4. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria no 685 de 27/08/98. Diário Oficial da União, Brasília, 24/09/98. Seção 1,p.1-4.

5. BROOKE, P.J.; EVANS, W.H. Determination of total inorganic arsenic in fish, shellfish and fish products. Analyst, 106: 514-520, 1981.

6. DAMKROGER, G.; GROTE, M.; JAN~EN, S. Comparision of sample digestion procedures for the determination of arsenic in certified marine samples using the FI-HG-AAS-technique. Fres. J. Anal. Chem., 357: 817-821, 1997.

7. EGAAS, E. ; BRAEKKAN, O. R. The arsenic content in some Norwegian fish products. Fish Dir. Skr. Ernaring, 1(3): 93-98, 1977.

EL MOLL, A.; HEIMBURGER, R.; LAGARDE, F.; LEROY, M.J.F.; MAIER, E. Arsenic speciation in marine organisms: from the analytical methodology to the constitution of reference materiaIs. Fres. J. Anal. Chem., 354: 550-556, 1996.

9. HERSHEY, J.W.; OOSTDYK, T.S. Determination of arsenic and selenium in environmental and agricultural samples by hydride generation atomic absorption spectrometry. J. Assoe. Off. Anal. Chem., 71(6): 1090-1093, 1988.

10. LEBLAND, P.J.; JACKSON, A.L Dry ashing technique for the determination of arsenic in marine fish. J. Assoe. O.ff. Anal. Chem., 56(2): 383-386, 1973.

11. LONG, G.L.; WINEFORDNER, J.D. Limit of detection, a closer look at the IUPAC definition. Anal. Chem., 55(7): 712A-724A, 1983.

12. LUNDE, G. Analysis of arsenic and selenium in marine raw rnaterials. J. Sei. Food Agric., 21(5): 242-247, 1970.

13. MANTOVANI, D.M.B. Contaminantes metálicos em pescados. In: KAI, M.; RUIVO, U.E. Seminário sobre controle de qualidade na indústria de pescado, Santos, 1988. Santos Editora Universitária Leopoldinanum, São Paulo, Edições Loyola, 1988, p.231-238.

14. MANTOVANI, D.M.B.; ANGELUCCI, E. Avaliação do teor de arsênico em atum e sardinha. Bol. SBCTA, 26(1): 1-5, 1992.

15. MORAIS, C.; AGUIRRE, J.M.; DELAZARI, L; PIZZINATO,A.; TRAVAGLINI, M.M.E.; FIGUEIREDO, 1.B.; SALES, A.M.; KAI, M. Boletim do Instituto de Tecnologia de Alimentos, 18(2): 177199, 1981.

16. REILLY, C. Metal Coruamination of Food 2.ed. London: Elsevier, 1991.

17. SANTA MARIA, L; GONZALEZ, M.; LARA, W.; OBER, A. Arsenic levels in Chilean marine species. Bulletin of Enviromental Contamination and Toxicology, 37(4): 593-598, 1986.

18, SEARCY, G,K,; HAMM, D, Mineral contents of commercial samples of mechanically deboned poultry meat. Poultry Sei" 60: 686-688, 1981.

19, SHINAGAWA, A.; SHIOMI, K; YAMANAKA, R; HIKUCHI, T Selective determination of inorganic arsenic (III), (V) and organic arsenic in marine organisms. Bulletin of J apan Society of Scientific Fisheries, 49(1): 75-78, 1983.

20, TAKATSU, A.; UCHIUMI, A. Abnorma1 arsenic accumulation by fish living in a naturally acidified lake,Analyst, 123: 73-75,1998.

21. TRACY, ML; LITTLEFIELD, KS,; MOLLER, G, Continuous flow vapor generation for inductively coupled plasma argon plasma spectrometric analysis. Part 2, Arsenic. J. Assoe, Off.Anal. Chem. 74(3): 516-521, 1991.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 1999 Lúcio Flávio Costa Melo, Marcelo Antonio Morgano, Dilza Maria Bassi Mamtovani

Downloads

Não há dados estatísticos.