Frequência de enteroparasitos em mulheres não grávidas e seus filhos e grávidas atendidas em uma unidade de saúde
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Palavras-chave

saúde pública
saúde de grupos específicos
infecções parasitárias
protozoários intestinais

Como Citar

1.
Gondim CN, Chagas AAP, Barçante TA, Alvarenga IM, Oliveira MM de, Barçante JM de P. Frequência de enteroparasitos em mulheres não grávidas e seus filhos e grávidas atendidas em uma unidade de saúde. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de março de 2019 [citado 19º de abril de 2024];78(1):1-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35874

Resumo

As infecções parasitárias intestinais são amplamente distribuídas em todo o mundo e a população
infantil é a mais afetada. A prevalência das infecções parasitárias intestinais materna e infantil de
pacientes atendidos em uma unidade de saúde pública do município de Lagoa Santa, Minas Gerais
foi avaliada pela técnica de centrífugo sedimentação em formol-éter. A positividade foi de 41,7%
para gestantes, 37,3% para mães e 35,7% em crianças. Endolimax nana (17,1%) e Giardia intestinalis
(17,1%) foram os parasitos mais frequentemente detectados em crianças com idade inferior a dois
anos e em gestantes (33,3%). Para as mães, G. intestinalis (20,3%) foi o parasito mais prevalente
seguido de Entamoeba coli (17%). A infecção simultânea de mãe e filho foi detectada em 7 das
25 crianças infectadas. Apesar das ações de educação em saúde, melhoria no nível educacional e
acesso a serviços médicos, a frequência de infecções por endoparasitas permanece alta. A literatura
é escassa em relação ao tema e acredita-se que a deficiência na aplicação de medidas de educação
sanitária possa fazer com que mães infectadas possam contribuir para a infecção parasitária de
seus filhos, assim como os filhos podem ser fonte de infecção para suas mães.

https://doi.org/10.53393/rial.2019.v78.35874
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jped.2016.07.002
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