CONTROLE DE QUALIDADE ANALÍTICA EM ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ÁGUA
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1.
Grigaliunas R, Jakabi M, Paula A, Marsiglia D. CONTROLE DE QUALIDADE ANALÍTICA EM ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ÁGUA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2012 Nov. 23 [cited 2024 Jul. 18];71(Suplemento 1):P-127. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39420

Abstract

A norma ISO/IEC 17025, que estabelece critérios para a competência técnica dos laboratórios, determina que os procedimentos envolvidos em laboratório devem ter o controle de qualidade analítica, para assegurara confiabilidade de seus resultados. O objetivo do trabalho foi realizar testes de controle de qualidade para ensaios microbiológicos de potabilidade. Foram realizados testes de: avaliação da recuperação bacteriana de um kit de substrato cromogênico e fluorogênico frente aos contaminantes, avaliação da recuperação microbiana de membrana filtrante, verificação de presença de resíduos na vidraria de laboratório, sensibilidade e seletividade do meio de cultura para a técnica de contagem de bactérias heterotróficas, esterilidade de materiais e controle de equipamentos. Os resultados indicaram que no teste do substrato cromogênico e fluorogênico, houve a detecção de apenas uma colônia de E.coli e os contaminantes presentes (Pseudomonas aeruginosa, E. aerogenes e P. mirabillis), não interferiram no resultado final, indicando a capacidade de detecção de poucas células do micro-organismo alvo. Na avaliação da membrana filtrante foi preparada uma suspensão de cultura de E. coli que foi submetida ao teste obtendo-se uma porcentagem de recuperação bacteriana de 97,12%, significando que o nosso lote testado foi aprovado. Para a verificação de presença de resíduos alcalino ou ácido na vidraria, os resultados observados foram satisfatórios, com ausência de ambos os resíduos. No experimento para avaliar a sensibilidade e seletividadedos meios de cultura A (controle) e B (teste) para bactérias heterotróficas o resultado da variação entre os lotes controle e teste foi de 11%, quando deveria ser de 10%, que é o aceitável. O teste de esterilidade revelou que as vidrarias não apresentavam desenvolvimento bacteriano. O controle da autoclave e da estufade esterilização realizado com os indicadores B. stearothermophilus e B.subtilis, respectivamente, indicaram a eficiência do processo. É fundamental a verificação de todos os procedimentos, visando a confiabilidade dos resultados do laboratório.

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