QUANTIFICAÇÃO DE VITAMINA A EM LEITES UHT
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1.
Mikaro A, Abe-Matsumoto L. QUANTIFICAÇÃO DE VITAMINA A EM LEITES UHT. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2012 Nov. 23 [cited 2024 Jul. 18];71(Suplemento 1):P-131. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39428

Abstract

O objetivo deste trabalho foi verificar a estabilidade e os teores de vitamina A em leites UHT fortificados e comparar com os valores declarados na informação nutricional da rotulagem. Duas amostras de leite desnatado e três amostras de leite integral foram adquiridas no comércio da cidade de São Paulo com teores declarados de vitamina A entre 66 e 94 μg/100 mL o que corresponde respectivamente a_11% e 16%_da Ingestão Diária Recomendada (IDR) podendo assim ser declarados como fontes segundo a Portaria nº27 de1998 da ANVISA. As análises foram realizadas logo após a abertura e no limite da validade indicada pelo fabricante após aberto. A metodologia utilizada envolve as etapas de saponificação a frio, extração líquido-líquido com éter de petróleo, concentração e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detector de fluorescência em fase reversa (coluna de C18 e fase móvel metanol) e os dados foram analisados pelo teste de Tukey. Os teores de vitamina A determinados após abertura e no limite do prazo de validade variaram entre 15 e 84% e de 11 e 56% respectivamente acima do valor declarado.Apenas um dos leites desnatado apresentou degradação significativa da vitamina A (25%) no limite davalidade após aberto, porém mantendo-se ainda com teor acima do declarado. Segundo a Resolução_RDCnº360 de 2003 da ANVISA admite-se uma tolerância de 20% a mais com relação aos valores de nutrientes declarados no rótulo e quando produtos que contenham micronutrientes apresentarem quantidade superior a esta_tolerância a empresa deve justificar tal variação. No geral as amostras apresentaram teores de vitamina A acima do declarado, o que garante a quantidade suficiente do micronutriente no produto até a sua validade final, no entanto há necessidade de verificar um maior número de amostras, pois o seu consumo em excesso pode também ser prejudicial à saúde.

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