AVALIAÇÃO DA PCR CONVENCIONAL E EM TEMPO REAL PARA DETECÇÃO DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM AMOSTRAS DE LÍQUOR DE PACIENTES COM MENINGITE TUBERCULOSA
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Gonçalves M, Fukasawa L, Salgado M, Gualberto F, Vidal J, Oliveira A, Araújo T, Custódio A, Sacchi C. AVALIAÇÃO DA PCR CONVENCIONAL E EM TEMPO REAL PARA DETECÇÃO DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM AMOSTRAS DE LÍQUOR DE PACIENTES COM MENINGITE TUBERCULOSA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2009 Oct. 22 [cited 2024 Jul. 18];68(Suplemento 1):BM-21. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39442

Abstract

A Meningite Tuberculosa (MTB) é a forma mais grave e fatal entre as formas extra-pulmonares de TB. Aproximadamente 30% dos casos resultam em óbito e em grande parte desenvolvem-se seqüelas. Os métodos diagnósticos mais utilizados (manifestações clínicas, radiológicas e liquóricas) apresentam baixa especificidade e sensibilidade e a cultura é pouco sensível e demorada. Um método promissor é a detecção do Mycobacterium tuberculosis no líquor (LCR), através da reação da PCR no formato Nested Convencional (N-PCR) e em Tempo Real (RT-PCR), por apresentar alta sensibilidade, especificidade e rapidez. Neste trabalho foram analisadas amostras de LCR de 105 pacientes com suspeita de MTB, classificados clinicamente em casos definitivos (n=5), prováveis (n=7), possíveis (n=11) e não-TB (n=82) de acordo com os sinais e sintomas neurológicos apresentados. A sensibilidade do teste foi determinada através do limite mínimo de detecção (LMD) com DNA extraído e purificado em concentrações de 20 ng a 0,2 fg. A extração e purificação do DNA foram feitas utilizando se kit comercial de coluna de sílica acrescido de mutanolisina e lisozima. Para a PCR foram utilizados iniciadores e sonda específica para o gene mpt64 do M. tuberculosis. O LMD encontrado ficou entre 20 e 200 fg na PCR em Tempo Real e Convencional. A análise geral das amostras demonstrou 92% de sensibilidade e 100% de especificidade em ambos os formatos de PCR. Os resultados mostram que a PCR é específica, sensível e rápida, não é afetada pela antibioticoterapia prévia e configura um método diagnóstico de apoio na MTB. Não houve diferença relevante entre os formatos N-PCR e RT-PCR avaliados e, em termos de custos, ambas as metodologias são viáveis à realidade do SUS.

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