MICRORGANISMOS ENVOLVIDOS EM SURTOS DE ORIGEM ALIMENTAR NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA/SP
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1.
Villela F, Benedetti S, Santos S, Lobato M, Leme W. MICRORGANISMOS ENVOLVIDOS EM SURTOS DE ORIGEM ALIMENTAR NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA/SP. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 2012 Nov. 23 [cited 2024 Jul. 19];71(Suplemento 1):P-153. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39504

Abstract

A incidência de doenças relacionadas ao consumo de alimentos cresce anualmente, haja vista que o número de refeições realizadas fora de casa, potencializa o surgimento das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) e conseqüentemente, os surtos de toxinfecções. O objetivo deste estudo foi elucidar a ocorrênciados surtos de DTAs na Região Metropolitana do Vale do Paraíba/SP no período de janeiro de 2007 a abril de 2012, empregando-se diagnóstico laboratorial dos alimentos envolvidos. As análises bacteriológicas foram processadas segundo os métodos descritos no Compendium of Methods for the Microbiological Examination (APHA, 2001) e as bactérias investigadas foram: Salmonella spp., Bacillus cereus, Staphylococcus aureus e Clostrídios sulfito redutores. Vigilâncias Sanitárias Municipais da região em estudo, encaminharam neste período, 313 amostras de alimentos provenientes da investigação de 44 surtos, as quais, foram analisadas no Laboratório de Microbiologia do CLR XII - Taubaté. Os resultados demonstraram que 27(61,0%) dos surtos não foram elucidados e que em dois (12,0%) dos surtos elucidados, foi isolado mais de um agente bacteriano. Do total de amostras de alimentos analisados apenas26 (8,0%) foram incriminadas por apresentarem pelo menos um tipo de patógeno. Assim, constatou-se que S. aureus foi o agente etiológico isolado com maior freqüência, seguido de B. cereus e Salmonella spp. Por outro lado, a classe de alimentos contaminados predominante foi de “pratos prontos para o consumo”, sendo os refeitórios industriais apontados como os locais de maior ocorrência, representando 19 (43,2%) dos surtos. Os dados destacam a necessidade de maior atenção por parte das autoridades envolvidas na Segurança Alimentar, no sentido de elaborarem planos de orientação e educação sanitária, visando aredução dessas enfermidades que representam graves problemas de Saúde Pública.

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