ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DE ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO, COLETADAS PELAS VIGILÂNCIAS SANITÁRIAS DOS MUNICÍPIOS DA BAIXADA SANTISTA, NO PERÍODO DE JULHO DE 2011 A JULHO DE 2012

Abstract

O Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Estado de São Paulo (Proágua) tem como objetivo verificar os padrões de potabilidade, segundo parâmetros físico-químicos e microbiológicos, da água de consumo humano. Na região da Baixada Santista as amostras de água foram encaminhadas pelas Vigilâncias Sanitárias dos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente ao Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas do Centro de Laboratório Regional de Santos do Instituto Adolfo Lutz, no período de julho de 2011 a julho de 2012. Foram analisadas 1675 amostras de água para consumo humano de acordo com a Portaria nº.2.914/2011 do Ministério da Saúde. O município de Bertioga enviou 207 (12,4%) amostras, Cubatão 141(8,4%), Guarujá 275 (16,4%), Itanhaém 189 (11,2%), Mongaguá 100 (6,0%), Peruíbe 121 (7,2%), Praia Grande 191 (11,4%), Santos 330 (19,7%) e São Vicente 121 (7,2%). Os resultados demonstraram que 112 amostras (6,7%) foram insatisfatórias nas análises microbiológicas (coliformes totais e Escherichia coli), e, 219 amostras (13,1%) nas análises físico-químicas (cor aparente, turbidez, odor e flúor). A frequência das amostras com resultados insatisfatórios nos parâmetros microbiológicos e físico-químicas dos municípios foram em Bertioga 6 (4,8%) e 61 (29,5%); Cubatão 6 (4,3%) e 13 (9,2%); Guarujá 10 (3,6%) e 28 (10,2%); Itanhaém 3 (1,6%) e 54 (28,5%); Mongaguá 18 (18,0%) e 8 (8,0%); Peruíbe 2 (1,7%) e 10 (8,3%); Praia Grande 20 (10,5%) e 28 (14,7%); Santos 36 (10,9%) e 11 (3,3%); e, São Vicente 7 (5,8%) e 6 (5,0%). Salientamos que a mesma amostra pode estar em desacordo em mais de um parâmetro. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de continuidade do Programa Proágua na região da Baixada Santista e a importância do trabalho em conjunto dos laboratórios de saúde pública com as Vigilâncias Sanitárias municipais.