Contaminação fúngica em barras de cereais comercializadas
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

cereais
fungos
contaminação
segurança alimentar

Cómo citar

1.
Stelato MM, Concon MM, Shimada D, Srebernich SM. Contaminação fúngica em barras de cereais comercializadas. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de marzo de 2010 [citado 4 de diciembre de 2024];69(3):285-90. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32627

Resumen

As barras de cereais, ricas em fibras, proteínas, carboidratos, sais minerais e vitaminas, têm sido muito
consumidas por indivíduos que se preocupam com alimentação saudável. No entanto, esses nutrientes
podem propiciar a proliferação de microrganismos, especialmente fungos que podem causar micotoxicoses.
A contaminação por fungos em barras de cereais foi investigada, efetuando-se análise em duplicata
de 20 amostras tipo light e 20 tipo não-light, provenientes de dois diferentes lotes e de 10 marcas de
produtos comercializados na região de Campinas. No experimento, utilizou-se a metodologia clássica em
microbiologia de alimentos realizando-se contagem (UFC/g) e identificação de fungos em meio de cultura
dichloran 18% glicerol ágar. Oito amostras (40%) do primeiro lote estavam contaminadas por fungos,
sendo quatro amostras de barras light e quatro não-light. No segundo lote, os fungos foram isolados em 11
amostras (55%), sendo três amostras de barras não light e oito tipo light. Foram identificados seis gêneros de
fungos (Aspergillus sp, Penicillium sp, Rhizopus sp, Mucor sp, Cladosporium sp e Candida sp), evidenciando
a necessidade de melhoria no controle de qualidade desses alimentos, bem como a inclusão da respectiva
determinação microbiológica pela legislação brasileira de alimentos.

https://doi.org/10.53393/rial.2010.v69.32627
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Bower IA, Whitten R. Sensory characteristics and consumer liking for cereal bar snack foods. J Sens Stud. 2000; 15(3):327-45.

2. Freitas DGC, Moretti RH. Caracterização e avaliação sensorial de barra de cereais funcional de alto teor protéico e vitamínico. Cienc Tecnol Aliment. 2006; 26(2):318-24.

3. Brito IP, Campos JM, Souza TFL, Wakiyama C, Azeredo GA. Elaboração e avaliação global de barras de cereais caseiras.Bol Centro Pesq Process Aliment. 2004; 22(1):35-50.

4. Francal Feiras. Barras de cereais: grande filão para o comércio com EUA. [Acesso 20 ago. 2007] Available from: http://www.francal.com.br/2005/codigo/p_noticias_conteudo.asp?noticia_ID=758.

5. Palazollo G. Cereal bars: They’re not just for breakfast anymore. Cereal Foods World 2003; 48(2):70-2.

6. Stella R. Barrinhas de saúde. 2004. [acesso em 08 abr. 2007]. Available from: http://www.uol.com.br/cybernet/colunas/021018_nut_barra_cereais.htm.

7. Weidenbörner M, Kunz B. Mycloflora of cereal flakes. J Food Prot. 1994; 58(7):809–12.

8. Marini LJ, Gutkoski LC, Elias MC, Santin JA.Qualidade de grãos de aveia sob secagem intermitente em altas temperaturas. Cienc Rural. 2007;37(5):1268-73.

9. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução nº 12, de 02 de jan. 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Dispõe sobre o regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos para alimentos. [acesso 20 abr. 2007]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br.

10. Pitt JI, Basilico JC, Abarca ML, Lopes C. Micotoxins and toxigenic fungi. Med Mycol. 2000; 38 (Suppl 1):41-6.

11. Richard JL, Payne GA, Desjardins AE, Maragos C, Norred WP, Pestka JJ et al. Mycotoxins: Risks in Plant, Animal and Human Systems. Iowa: Council for Agricultural Science and Technology; 2002.

12. Silva N, Junqueira VCA, Silveira NFA. Manual de métodos de análise Microbiológica de alimentos. 2 ed. São Paulo: Varela; 2001.

13. Larone DH. Medically Important Fungi: a guide to identification. 4 ed. Washington: ASM Press; 2002.

14. Soares LMV, Furlani RPZ. Survey of Aflatoxins, Ocratoxins A, Zearalenone and Sterigmatocystin in health foods and breakfast cereals commercialized in city of Campinas, São Paulo. Cienc Tecnol Aliment. 1996; 16(2):126-9.

15. Gutkoski LC, Bonamigo JMA, Teixeira DMF, Pedo I. Desenvolvimento de barras de cereais à base de aveia com alto teor de fibra alimentar. Cienc Tecnol Aliment. 2007; 27(2):355-63.

16. Dilkin P, Mallmann AC, Santuario JM, Hickmann JL. Classificação macroscópica, identificação da microbiota fúngica e produção de aflatoxinas em híbridos de milho. Cienc Rural. 2000; 20(1):137-41. 290Stelato MM, Concon MM, Shimada D, Srebernich SM. Contaminação fúngica em barras de cereais comercializadas. Rev Inst Adolfo Lutz. São Paulo, 2010; 69(3):285-90.

17. Conková E, Lacianková A, Stiriak I, Czerwiecki L, Wilczinska, G. Fungal contaminations and the levels of micotoxins (DON and OTA) in cereal sample from Poland and East Slovakia. Czech J Food Sci. 2006; 24(1): 33-40.

18. Corina DN, Tofan C. Cereal contamination with toxigenic mouds. J Agroaliment Proc Technol. 2008; 14:237-40.

19. Pezzini V, Valduga E, Cansian RL. Incidência de fungos e micotoxinas em grãos de milho armazenados sob diferentes condições. Rev Inst Adolfo Lutz. 2005; 64(1):91-6.

20. Weidenbörner M, Kunz B. Contamination of different muesli components by fungi. Mycol Res. 1994; 98(5):583-6.

21. Vecchia AD, Castilhos-Fortes R. Contaminação fúngica em granola comercial. Cienc Tecnol Aliment. 2007; 27(2): 324-7.

22. Lacaz CS, Porto E, Martins JEC. Tratado de Micologia Médica. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

23. Silva JO, Capuano DM, TakayanaguI OM, Giacometti EJ. Enteroparasitoses e onicomicoses em manipuladores de alimentos do município de Ribeirão Preto, SP. RevBrasEpidemiol. 2005; 8(4):385-92.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2010 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.