Qualidade microbiológica de pescado beneficiado em indústrias paraenses
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

pescado
beneficiamento de pescado
controle microbiológico de pescado
vigilância sanitária de pescado

Cómo citar

1.
Farias M do CA, Freitas J de A. Qualidade microbiológica de pescado beneficiado em indústrias paraenses. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de abril de 2008 [citado 4 de diciembre de 2024];67(2):113-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32777

Resumen

Foi realizado o estudo retrospectivo de nove meses no período de maio de 2005 a janeiro de 2006, sobre a qualidade microbiológica de pescado beneficiado pelas indústrias paraenses. A investigação foi efetuada com base nos resultados de análises microbiológicas de detecção de Salmonella spp, contagem de Staphylococcus aureus, contagem de coliformes fecais e número mais provável (NMP) de Vibrio parahaemolyticus, em 133 amostras (51 peixes eviscerados congelados, 54 filés de peixe congelados, nove peixes em posta congelados, dois peixes inteiros congelados, quatro peixes eviscerados frescos, três caudas de lagosta congeladas e dez camarões sem cabeça congelados). As análises foram processadas conforme os métodos, procedimentos e recomendações oficiais. Foi observada ausência de Salmonella spp e NMP de Vibrio parahaemolyticus em concordância com o padrão oficial estabelecido. Nas técnicas de contagem de Staphylococus aureus e de coliformes fecais foram determinados baixos percentuais de amostras discordantes dos padrões microbiológicos. O pescado beneficiado por indústrias paraenses apresentou qualidade adequada para consumo, em decorrência de elevados percentuais de amostras que apresentaram dados concordantes com os padrões microbiológicos oficiais.
https://doi.org/10.53393/rial.2008.67.32777
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Bertullo VH. Tecnologia de los productos y subproductos de pescados, moluscos y crustáceos. 1a ed. Buenos Aires: Editorial Hemisfério Sur;1975.

2. Huss HH. Garantia da qualidade dos produtos da pesca. Roma: FAO;1997. Documento Técnico Sobre as Pescas nº 334.

3. Scherer R, Daniel AP, Augusti, PR, Lazzari, R., Lima, R. L., Fries, L.L. M. et al. Effect of chlorinated ice on chemical and microbiological features of grass carp (Ctenopharyngodon idella) flesh. Ciênc Tecnol Aliment. [serial online] 2004 Out-Dez [cited2007Feb24];24(4):680684.Availablefrom:URL:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612004000400034&Ing=en&nrm=iso.

4. Barros CG. Perda da qualidade do pescado, deteriora e putrefação. Rev Cons Fed Medicina Veterinária 2003; 2(30):59-66.

5. Brasil. Portaria nº 368 de 1997 do Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento. Aprova o Regulamento Técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação paraestabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,DF, 8 set. 1997. Seção 1, n.172, p.196-97

6. Brasil. Portaria nº 185 de 1997 do Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento. Aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Fresco (inteiro e eviscerado). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 15 mai.1997. Seção 1, nº158, p.102-108

7. Pereira CS, Viana CM, Rodrigues DP. Vibrio parahaemolyticus produtores de urease isolados a partir de ostras (Crassostrea rizophorae) coletadas in natura em restaurantes e mexilhões (Perna perna) de banco natural. Ciênc Tecnol Aliment. 2004;24(4):591-5

8. Leitão L. Pará é o maior produtor de pescado do Brasil. Rev Amazôniaem Outras Palavras 2004; 3(11):7-12

9. Pacheco TA, Leite RGM, Almeida AC, Silva NMO, Fiorini JE. Análisede coliformes e bactérias mesofílicas em pescado de água doce. HigAliment. 2004;18(116/117): 68-72

10. Brasil. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referência Animal. Métodos analíticos oficiais para controle de produtos de origem animal e seus ingredientes. I – Métodos microbiológicos. Brasília, 1992. 136p.

11. Brasil. Resolução RDC nº 12 de 2001 da Fundação Nacional de Saúdedo Ministério da Saúde. Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário oficial da República Federativado Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF, 10 jan 2001. Seção I, nº 7-E,p.45-53.

12. Gonçalves A, Hernandez CP. Defumação líquida de anchova (Pomatussaltatrix), efeito do processamento nas propriedades químicas emicrobiológicas. Ciênc Tecnol Aliment. 1998;18 (4):438-43.

13. Hoffmann FL, Garcia-Cruz CH, Vinturim TM, Fázio MLS. Levantamento da qualidade higênico-sanitária do pescado comercializado na cidade de São José do Rio Preto, SP. Hig Aliment.1999;14(64):45-7.

14. Reis AJ, Hoffmann P, Marcos ML, Tadei GF, Gonçalves, MVT. Estudohigiênico-sanitária dos camarões dulcícolas Macrobrachium amazonicum Jelskii. Hig Aliment. 2004;18(116/117): 50-3.

15. Dams RI, Ribeirão LH, Teixeira E. Avaliação da qualidade microbiológica da pescadinha (Cysnocion striatus) inteira e em filé nos principais pontos críticos de controle de uma indústria de pescado congelado. Bol Cent Estadual Pesq Alimentar. 1996;14:151-62.

16. Vieira RHSF, Lima EA, Souza DBR, Reis EF, Costa RG, Rodrigues DP.Vibrio spp and Salmonella spp, presence and susceptibility in crabsUcidea cordatus. Rev Inst Med trop. 2004;46(4):179-82

17. Hylui JD, Pinheiro CH, Mourão FA, Macedo PE, Carvalho LM. Avaliação da qualidade dos produtos pesqueiros no estado do Ceará. Hig Aliment. 1996;11(45):37-47

18. Evangelista-Barreto NS. Investigação sobre possíveis portadores de Staphylococcus aureus em duas indústrias de pescado [Dissertação demestrado]. Fortaleza, Ceará: Universidade Federal do Ceará, 2001.56pp

19. Souza OV, Vieira, RHSF, Menezes FGR, Reis CMF, Hofer E. Detectionof Vibrio parahaemolyticus and Vibrio Cholerae in Oyster, Crassostrearhizophorae, collected from natural nursery in the Cocó river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil. Rev Inst Méd trop. 2004; 46(2):59-62.

20. Pereira CS, Possas CA, Viana CM, Rodrigues DP. Vibrio spp isolados apartir de mexilhões (Perna perna) in natura e pré-cozidos de estação experimental de cultivo, Rio de janeiro, RJ, Brazil. Ciênc Tecnol Aliment. 2007; 27(2):387-90.

21. Muratori MCS, Costa APR, Viana MC, Rodrigues PC, Podestá Jr RL. Qualidade sanitária do pescado “in natura”. Hig Aliment. 2004;18(116/117):50-3.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2008 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.