Detecção de glúten em alimentos por meio de ELISA
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Palabras clave

gliadina
glúten
prolaminas
doença celíaca
ELISA

Cómo citar

1.
Abreu RW de, Barbosa SFC, Della Torre JC de M, Lichtig J, Zenebon O. Detecção de glúten em alimentos por meio de ELISA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de agosto de 2006 [citado 21 de noviembre de 2024];65(3):176-80. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32861

Resumen

A doença celíaca é caracterizada pela intolerância ou hipersensibilidade à ingestão de prolaminas existentes no trigo, centeio, cevada e aveia. As proteínas do glúten do trigo são constituídas de aproximadamente 50% de prolaminas, denominadas gliadinas. O tratamento adotado para a doença celíaca é a dieta livre de glúten. A legislação brasileira determina que os produtos alimentícios industrializados devem apresentar a advertência da presença ou ausência de glúten na rotulagem. Duas amostras de referência estabelecidas em um estudo interlaboratorial e treze produtos alimentícios industrializados foram analisados para determinar a presença de glúten por meio de ensaio imunoenzimático comercial, ELISA técnica sanduíche, utilizando-se anticorpo monoclonal anti ω gliadina. O limite de detecção foi de 10 ppm (mg/kg). As amostras de referência revelaram resultados satisfatórios com boa exatidão. O glúten foi detectado nos produtos alimentícios que continham o referido componente declarado na rotulagem. O glúten não foi detectado nas amostras declaradas isentas de glúten, com exceção de uma amostra. O ensaio imunoenzimático utilizado discriminou as prolaminas não tóxicas apropriadas para os pacientes com doença celíaca, como os da farinha de arroz, milho, soja, mandioca, batata e batata doce, cujos ingredientes constavam nos dizeres de rotulagem. Os resultados apresentados evidenciam a viabilidade de uso de ELISA para a detecção de baixos teores de glúten em alimentos.
https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32861
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Derechos de autor 2006 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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