Culturas mistas de micobactérias: é importante isolar e identificar?
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

cultura mista
micobactérias
Mycobacterium tuberculosis
micobactérias não tuberculosas

Cómo citar

1.
Inumaru VTG, Blanco RM, Martins MC, Giampaglia CMS, Ueki SYM, Chimara E, Ferrazoli L, Telles MAS. Culturas mistas de micobactérias: é importante isolar e identificar?. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de enero de 2005 [citado 22 de julio de 2024];64(1):137-41. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33047

Resumen

A investigação de culturas mistas de micobactérias é importante pois geralmente estas incluem ao menos uma espécie patogênica ou potencialmente patogênica. Dentre 8.036 culturas recebidas entre 1999 e 2000, pelo Setor de Micobactérias do Instituto Adolfo Lutz, foram selecionadas 21 (0,26%) com resultados sugestivos de culturas mistas. Após o isolamento em meio 7H11 as colônias foram repicadas em Löwenstein Jensen e incubadas à 37º C. A identificação dos 32 subcultivos foi feita por métodos fenotípicos e pela analise do perfil de restrição do produto da amplificação de 440 pares de base do gene hsp65. Em oito subcultivos foi encontrada a espécie M. tuberculosis associada com MNT, em 3 subcultivos foram encontradas 2 espécies de MNT e nos demais foi identificado apenas um tipo de micobacteria. O tempo de crescimento lento das micobactérias inviabiliza o plaqueamento de todas as culturas pois este procedimento acarretaria demora na liberação do resultado final dos testes, além de representar gastos excessivos em áreas endêmicas, geralmente com escassos recursos econômicos. Embora as dificuldades mencionadas, os microbiologistas devem estar atentos quanto à presença de culturas mistas de micobactérias e usar todos os métodos disponíveis para separar e identificar as espécies.

https://doi.org/10.53393/rial.2005.64.33047
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Bogner JR, Rüsch-Gerdes S, Mertenskötter T, Loch O, Emminger C, Baumgarten R, et al. Patterns of Mycobacterium avium culture andPCR positivity in immunodeficient HIV-infected patients: Progressionfrom Localized to Systemic Disease. Scand J Infect Dis 1997; 29:579-584.

2. De Smet KAL, Hellyer TJ, Khan AW, Brown IN, Ivanyi J. Genetic andserovar typing of clinical isolates of the Mycobacterium avium-intracellulare complex. Tubercle Lung Dis1996; 77: 71-6.

3. Gross WM, Hawkins JE. Mixed micobacterial cultures. Clin Microbiol Newsletter 1990, 12(3): 20-3

4. Kiehn TE, Cammarata R. Laboratory diagnosis of mycobacterial infections in patients with acquired immunodeficiency syndrome. JClin Microbiol 1986; 24: 708-11.

5. Tsukamura M, Mizuno S, Murata H. Occurrence of Mycobacterium tuberculosis and strains of the Mycobacterium avium-M. intracellulare complex together in the sputum of patients with pulmonary tuberculosis. Tubercle 1981; 62: 43-6.

6. Young LS, Inderleid CB, Berlin O George, Gottlieb MS. Mycobacterial infections in AIDS patients with an emphasis on the Mycobacterium avium complex. Rev Infect Dis 1986; 8: 1024-33.

7. Suzuki K, Kimoto T, Tsuyugushi K, Matsumoto H, Niimi A, Tanaka E,et al. Modification of results of drug susceptibility tests by coexistenceof Mycobacterium avium complex with Mycobacterium tuberculosisin a sputum sample: case report and experimental considerations. JClin Microbiol 1998; 36 (9): 2745-7.

8. Tsukamura M. Identification of mycobacteria. Tubercle 1967; 48:311-8.

9. Silva EAM, Telles MAS, Fragetti MC Associação de tuberculose e micobacteriose pulmonar: relato de um caso. J Pneumol 1989; 15:220-2.

10. Kent PT, Kubica GP. Public Health Mycobacteriology - A guide forlevel III Laboratory. Atlanta, Centers for Disease Control, 1985 (publication nº 86-216546)

11. Monteiro PHT, Martins MC, Ueki SYM, Giampaglia CMS, TellesMAS. Cord formation and colony morphology for the presumptive identification of Mycobacterium tuberculosis complex. Brasilian JMicrobiol 2003; 34: 171-4.

12. Watanabe AH, Credidio RA, Giampaglia CMS, Martins MC, Ferrazoli L,et al. Viabilidade das cepas de micobactérias conservadas à temperatura ambiente e à -70ºC. Bol Inst Adolfo Lutz 2003; 13(2): 24-5.

13. Blanco RM, Inumaru VTG, Martins MC, Giampaglia CMS, Ueki SYM, Chimara E, et al. Estratégias para a identificação de espécies do complexo M. fortuitum. Rev Inst Adolfo Lutz 2002; 61(2): 23-8.

14. Collins CH, Grange JM, Yates MD. Tuberculosis Bacteriology. Organization and Practice 2nd ed. London, England: Butterworth Heinemann; 1997.

15. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Manual de Bacteriologia da tuberculose. 2a. ed.Rio de Janeiro; 1994.

16. Telenti A, Marchesi F, Balz M, Bally F, Bottger EC, Bodmer T. Rapid identification of mycobacteria to the species level by polymerase chain reaction and restriction enzyme analysis. J Clin Microbiol 1993;31: 175-8.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2005 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.