Ocorrência de partículas magnéticas em açúcar produzido e comercializado no Estado de São Paulo/Brasil
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

açúcar cristal
partículas magnéticas
análise microscópica
saúde pública

Cómo citar

1.
Prado S de PT, Stancari RCA, Mazon EM de A, Martini MH. Ocorrência de partículas magnéticas em açúcar produzido e comercializado no Estado de São Paulo/Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30 de septiembre de 2015 [citado 24 de noviembre de 2024];73(3):287-92. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33350

Resumen

Este trabalho apresenta os resultados do monitoramento realizado por meio das análises microscópicas para pesquisa e identificação de partículas magnéticas presentes em açúcar cristal produzido e comercializado nas regiões de Ribeirão Preto, Bauru e Campinas/SP. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio da REALI (Rede de Alerta e Comunicação de Riscos em Alimentos) nº 17/2011 solicitou aos Grupos de Vigilância Sanitária a fiscalização e coleta de amostras nas usinas de açúcar após denúncias de consumidores. Sessenta amostras coletadas entre 2011 e 2012 foram analisadas nos Centros de Laboratórios Regionais dessas três regiões, utilizando-se as metodologias de espalhamento da amostra para análise visual (Zamboni, 1986) e de dissolução da amostra (Tec. Nº 945.80–AOAC, 2005). Os resultados foram avaliados segundo as legislações em vigor. Das 41 amostras de 2011, 41,5 % continham partículas magnéticas de até 4,5 mm de comprimento e das 19 amostras analisadas em 2012, 21,1 % continham partículas de até 2,0 mm, as quais indicam falhas nas boas práticas e riscos à saúde, exigindo-se medidas corretivas na produção. É necessária uma legislação que defina padrões de referência e limites para a presença destas partículas, além de maior entrosamento entre indústria, comunidade científica e órgãos reguladores para garantia de alimentos seguros.
https://doi.org/10.18241/0073-98552014731617
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Indicadores IBGE. Estatística da Produção Agrícola - Janeiro de 2013. [acesso 2013 Jan 10]. Disponível em: [http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa/lspa_201301comentarios.pdf].

2. Vian CEF. Manutenção e análise de equipamentos. [acesso 2013 Dez 15]. Disponível em: [http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_136_22122006154842.html].

3. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 271, de 22 de setembro de 2005. Aprova o Regulamento Técnico para Açúcares e Produtos para Adoçar. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 set 2005. Seção 1.

4. Brasil. Secretaria de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Portaria n° 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 01 ago 1997. Seção 1.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC n° 14, de 28 de março de 2014. Aprova o Regulamento Técnico que estabelece os requisitos mínimos para avaliação de Matérias Estranhas Macroscópicas e Microscópicas em Alimentos e Bebidas e seus limites de tolerância. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 31 mar 2014. Seção 1.

6. Zamboni CQ et al. Manual de análise microscópica de alimentos. [mimeografado]. São Paulo, 1986. p. 63.

7. Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Official Methods of Analysis. 18 th ed. Maryland; 2005.

8. World Health Organization (WHO). Procedimentos Laboratoriais em Parasitologia Médica. Tradução: Y. Levanon. 1ª Ed. São Paulo: Livraria e Ed. Santos, 1994; 114p.

9. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC n° 175, de 08 de julho de 2003. Aprova o Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 09 jul 2003. Seção 1.

10. Olsen AR. Regulatory action criteria for filth and other extraneous materials. I. Review of hard or sharp foreign objects as physical hazards in food. Regul Toxicol Pharmacol. 1998; 28:181-9.

11. Oliveira DT, Esquiaveto MMM, Silva Junior JF. Impacto dos itens da especificação do açúcar na indústria alimentícia. Ciênc Tecnol Aliment [internet]. 2007; 27(1):99-102. Disponível em: [http://www.scielo.br/pdf/cta/v27s1/a18v27s1.pdf].

12. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RE nº. 5481, de 07 de Dezembro de 2011. [acesso 2013 Nov 18]. Disponível em: [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/res5481_07_12_2011.html].

13. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução-RE Nº 138, de 18 de janeiro de 2012.[acesso 2013 Nov 18]. Disponível em: [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis../anvisa/2012/res0138_18_01_2011.html].

14. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução-RE Nº 378, de 31 de Janeiro de 2012. [acesso 2013 Dez 11]. Disponível em:[http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/893a4c004a02721c9fbbbfaa19e2217c/RE_n_377.pdf ?MOD=AJPERES].

15. Assuntos de Interesse / Ações Fiscais / Proibições, 2011. [acesso 2013 Nov 25]. Disponível em: [http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Alimentos/Assuntos+de+Interesse/Acoes+Fiscais/Proibicoes/Interdicoes+2011].

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2015 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.