Composição proximal e mineral de biscoitos tipo amanteigado enriquecidos com diferentes farinhas de casca de frutas
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

fruta
casca
aproveitamento
bolacha

Cómo citar

1.
Novaes MDS, Oliveira AP de, Hernandes T, Rodrigues EC, Sigarini K dos S, Pedro FGG, Dalla Villa R. Composição proximal e mineral de biscoitos tipo amanteigado enriquecidos com diferentes farinhas de casca de frutas. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 26 de agosto de 2016 [citado 22 de diciembre de 2024];74(4):390-8. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33492

Resumen

Este trabalho teve como objetivo determinar a composição proximal e mineral de biscoitos tipo amanteigado enriquecidos com farinha da casca de banana nanica (Musa paradisiaca), de manga Tommy Atkins (Mangifera indica L.) e de mamão formosa (Carica papaya L.). Os biscoitos foram elaborados utilizando-se diferentes níveis de substituição da farinha de trigo pelas farinhas das cascas de frutas. A composição proximal foi obtida por meio de determinação dos teores de cinzas, umidade, proteínas, lipídeos, fibras alimentares, carboidratos digeríveis e valor energético total. A composição mineral foi determinada pela decomposição por via seca das amostras, e a quantificação foi feita por espectrometria de absorção atômica em chama. Os resultados da composição proximal apresentaram diferenças significativas (p ≤ 0,05) entre os biscoitos enriquecidos e a amostra de referência, exceto para o teor de umidade. Os biscoitos enriquecidos apresentaram teores de cinzas acima do biscoito referência, indicando um ganho em relação ao teor de minerais, o que foi comprovado para Fe, K, Cu e Ca. Os biscoitos amanteigados elaborados neste trabalho podem ser uma alternativa simples, sustentável e de baixo custo para o uso de resíduos de frutas na fabricação caseira de produtos alimentícios com ganho nutricional principalmente de conteúdo mineral.

https://doi.org/10.53393/rial.2015.v74.33492
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. A América Latina e o Caribe poderiam erradicar a fome somente com os alimentos que perdem e desperdiçam, 2014. [Acesso 2013 Dez 07]. Disponível em: [https://www.fao.org.br/ALCpefsapd.asp].

2. Abud AKS, Narain N. Incorporação da farinha de resíduo do processamento de polpa de fruta em biscoitos: uma alternativa de combate ao desperdício. Braz J Food Technol. 2009;12(4):257-65. [DOI: 10.4260/BJFT2009800900020].

3. Santos AC. Avaliação do uso da farinha de casca da manga Tommy Atkins na reologia da farinha de trigo e na aceitabilidade do pão de forma, 2013. [acesso 2014 Dez 05] Disponível em: [http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1425/1/CM_COALM_2012_2_05.pdf

4. Jesus SC, Folegatti MIS, Matsuura FCAU, Cardoso RL. Caracterização física e química de frutos de diferentes genótipos de bananeira. Bragantia. 2004;63(3):315-23. [DOI: 10.1590/S0006-87052004000300001].

5. Souza ME, Leonel S, Martins RL, Segtowick ECS. Caracterização físico-química e avaliação sensorial dos frutos de bananeira. Nativa. 2013;1(1):13-7. [DOI: 10.14583/2318-7670.v01n01a03].

6. Brandão MCC, Maia GA, Lima DP, Parente EJS, Campello CC, Nassu RT, et al. Análise físico química, microbiológica e sensorial de frutos de manga submetidos à desidratação osmótico solar. Rev Bras de Frutic.2003;25(1):38-41. [DOI: 10.1590/S0100-29452003000100012].

7. FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Dados agrícolas de FAOSTAT – produção – cultivos primários – manga. [Acesso 2015 Mar 10]. Disponível em: [http://apps.fao.org].

8. Marques A, Chicayban G, Araujo MT, Manhães LRJ, Sabba-Srur AUO. Composição Centesimal e de Minerais de Casca e polpa de Manga (Mangifera indica L.) CV. Tommy Atkins. Rev Bras Frutic. 2010;32(4):1206-10. [DOI: 10.1590/S0100-29452010005000117].

9. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. Mamão: O produtor pergunta, a Embrapa responde, 2013. [Acesso 2014 Dez 07] Disponível em: [http://mais500p500r.sct.embrapa.br/view/publicacao.php?publicacaoid=90000024].

10. Association of Official Analytical Chemists - AOAC. Official methods of analysis. 19a edição.Washington; 2012.

11. Lacerda DBCL, Soares JMS, Bassinello PZ, Siqueira BS, Koakuzu SN. Qualidade de biscoitos elaborados com farelo de arroz extrusado em substituição à farinha de trigo e fécula de mandioca. Arch Latino Am Nutr. 2009;59(2):199-205.

12. Atwater WO, Bryant AP. The availability and fuel value of food materials. Storrs Agricultural Experimental Station 12th Annual Report for 1899. Middletown; 1900. p. 73-110.

13. Assistat – Software Assistat. [Acesso 2014 Out 07]. Disponível em: [http://www.assistat.com/].

14. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4aed. [1a ed. digital]. Capitulo XXIII. Minerais e Contaminantes Inorgânicos. São Paulo (SP): Instituto Adolfo Lutz; 2008. Disponível em: [http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008.pdf ].

15. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução CNNPA n° 12 de 24 de Julho de 1978. Padrões de Identidade e Qualidade para Alimentos e Bebidas. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF, 27 de jul 1978. [Acesso 2015 Set15] Disponível em: [http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78.pdf].

16. Mendes BAA. Obtenção, caracterização e aplicação de farinha das cascas de abacaxi e de manga, 2013. [acesso 2014 Dez 05] Disponível em: [http://www.uesb.br/ppgengalimentos/dissertacoes/2013/Bruna_de_Andrade.pdf ].

17. Fasolin LH, Almeida GC, Castanho PS, Netto- Oliveira ER. Biscoitos produzidos com farinha de banana: avaliações química, física e sensorial. Ciênc Tecnol Aliment. 2007;27(3):524-9.

18. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO. 4a edição revisada e ampliada. Campinas; 2011.

19. Dhingra D, Michael M, Rajput H, Patil RT. Dietary fiber in foods: a review. J Food Sci Technol. 2012;49(3):255-66. [DOI: 10.1007/s13197-011-0365-5].

20. Storck CR, Nunes GL, Oliveira BB, Basso C. Folhas, talos, cascas e sementes de vegetais: composição nutricional, aproveitamento na alimentação e análise sensorial de preparações. Ciênc Rural. 2013;43(3):537-43. [DOI:10.1590/S0103-84782013000300027].

21. Nitzke JA, Thys R, Martinelli S, Oliveras LY, Ruiz WA, Penna NG, et al. Segurança alimentar – retorno às origens?. Braz J Food Technol. 2012;IV SSA:2-10. [DOI: 10.1590/S1981-67232012005000044].

22. Food and Drug Administration – FDA. Guidance for Industry: A Food Labeling Guide (14. Appendix F: Calculate the Percent Daily Value for the Appropriate Nutrients), 2013. [acesso 2014 Dez 16] Disponível em: [http://www.fda.gov/food/guidanceregulation/guidancedocumentsregulatoryinformation/labelingnutrition/ucm064928.htm].

23. Brasil. Ministério da Saúde. Agência de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico sobre a ingestão diária de proteínas, vitaminas e minerais. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 23 de set. 2005. [Acesso 2015 Fev 10] Disponível em: [http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/1884970047457811857dd53fbc4c6735/RDC_269_2005.pdf?MOD=AJPERES].

24. Brasil. Ministério da Saúde. Agência de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. Regulamento técnico sobre informação nutricional complementar. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 12 de dez. 2012. [Acesso 2015 28 Set] Disponível em: [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0054_12_11_2012.html].

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2016 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.