Esporotricose em cão Yorkshire Terrier na cidade de São Paulo, SP – Brasil: relato de caso
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Sporothrix
cão
imuno-histoquímica
dermatite ocupacional
zoonose

Cómo citar

1.
Gonsales FF, Guerra JM, Wasques DG, Réssio RA, Brandão PE, Buitrago LYV, Fernandes NCC de A. Esporotricose em cão Yorkshire Terrier na cidade de São Paulo, SP – Brasil: relato de caso. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 26 de agosto de 2016 [citado 22 de julio de 2024];74(4):453-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33500

Resumen

A esporotricose é uma micose subcutânea de implantação causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp. que acomete seres humanos e animais, sendo rara em cães e com baixo potencial zoonótico. O presente relato refere-se a um cão da raça Yorkshire Terrier, fêmea, com um ano de idade, sem histórico de contato com felinos, que apresentou lesão cutânea em membro torácico direito, resistente ao tratamento com antibiótico. A amostra obtida da biópsia excisional da lesão foi enviada para realização de exame histopatológico (H&E, PAS e Grocott) e análise imuno-histoquímica para a investigação de dermatozoonoses. Os resultados confirmaram o diagnóstico de Sporothrix spp. O animal foi tratado com itraconazol (10 mg/kg/dia via oral durante 120 dias). Não foram observadas lesões após 11 meses do início do tratamento. Atualmente, a esporotricose não é considerada como doença de notificação compulsória. Entretanto, é importante conscientizar os profissionais veterinários quanto ao potencial zoonótico da doença, e quanto às características clínicas, que podem ser sutis e semelhantes à outras dermatopatias comuns.

https://doi.org/10.53393/rial.2015.v74.33500
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Schechtman RC. Sporotrichosis: Part II. Skinmed. 2010;8(5):275–80.

2. Miranda LH, Quintella LP, Menezes RC, dos Santos IB, Oliveira RVC, Figueiredo FB, et al. Evaluation of immunohistochemistry for the diagnosis of sporotrichosis in dogs. Vet J. 2011;190(3):408–11. [DOI:10.1016/j.tvjl.2010.12.004].

3. Miranda LHM, Quintella LP, dos Santos IB, Menezes RC, Figueiredo FB, Gremião IDF, et al. Histopathology of canine sporotrichosis: A morphological study of 86 cases from Rio de Janeiro (2001-2007). Mycopathologia. 2009;168(2):79–87. [DOI: 10.1007/S11046-009-9198-4].

4. Schubach TMP, Schubach AO, Okamoto T, Barros MBL, Figueiredo FB, Cuzzi T, et al. Canine sporotrichosis in Rio de Janeiro, Brazil: clinical presentation, laboratory diagnosis and therapeutic response in 44 cases (1998–2003). Med Mycol. 2006;44(1):87–92.

5. Madrid IM, Mattei AS, Fernandes CG, de Oliveira Nobre M, Meireles MC. Epidemiological findings and laboratory evaluation of sporotrichosis: a description of 103 cases in cats and dogs in southern Brazil. Mycopathologia. 2012;173(4):265–73. [DOI: 10.1007/s11046-011-9509-4].

6. Larsson CE. Esporotricose. Braz J Vet Res Anim Sci. São Paulo. 2011;48(3):250–9.

7. Lopes JO, Alves SH, Mari CR, Brum LM, Westphalen JB, Altermann MJ, et al. Epidemiologia da esporotricose na região central do Rio Grande do Sul. Rev Soc Bras Med Trop. 1999; 32(5):541-5. [DOI: 10.1590/S0037-86821999000500012].

8. Cruz LCH. Complexo Sporotrhix schenkii. Revisão de parte da literatura e considerações sobre o diagnóstico e a epidemiologia. Vet Zootec. 2013; 20 (Edição Comemorativa): 08-28.

9. Center for Disease Control and Prevention CDC. U.S.A Department of Health & Human Service (acesso 2016 Maio 16). Disponível em: [http://www.cdc.gov/fungal/diseases/sporotrichosis/].

10. Souza NT, Nascimento ACBM, Souza JOT, Santos FCGCA, Castro RB. Esporotricose canina: relato de caso. Arq Bras Med Vet Zootec. 2009; 61(3): 572-6. [DOI:10.1590/SO102.09352009000300008].

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2016 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.