Genótipos dos vírus da caxumba identificados durante surtos da doença no estado de São Paulo, Brasil: 2011 - 2016
PDF (English)

Palabras clave

vírus da caxumba
epidemiologia molecular
saúde pública

Cómo citar

1.
Silva DBB da, Santos CLS, Santos KC de O, Theobaldo M, Paulino R de S, Sasaki NA, Benega MA, Paiva TM de. Genótipos dos vírus da caxumba identificados durante surtos da doença no estado de São Paulo, Brasil: 2011 - 2016. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de diciembre de 2016 [citado 4 de diciembre de 2024];75:01-5. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33530

Resumen

No estado de São Paulo têm ocorrido surtos de caxumba desde 2011. O diagnóstico laboratorial tem sido realizado no Instituto Adolfo Lutz utilizando-se a técnica de identificação de material genético viral por meio de reação de cadeia de polimerase-em tempo real (rRT-PCR) e pela detecção de anticorpos IgM (Ac-IgM) específicos circulantes. Os recentes surtos de caxumba têm aumentado o interesse em investigar os genótipos dos vírus prevalentes para identificar os casos associadas à vacina. De janeiro de 2011 a agosto de 2016, 300 amostras de lavados da orofaringe coletadas de pacientes suspeitos de infecção foram analisadas. O material genético viral específico foi detectado em 232 (77,33 %) amostras e 68 (22,66 %) foram negativas. Das 10 amostras analisadas pelo teste sorológico, quatro (40 %) demonstraram positividade para Ac-IgM específicos anti-vírus da caxumba e seis foram negativas. Somente os municípios Cedral e Araraquara forneceram os dados referentes à vacinação. Análise filogenética mostrou a circulação dos seguintes genótipos do vírus da caxumba no período investigado: 2011 (M), 2012 e 2013 (K); 2014 (N); 2015 (GKN); 2016 (G). A vigilância virológica é mundialmente imprescindível, para identificar a diversidade e a distribuição dos diferentes genótipos, com vistas à composição de vacinas específicas.

https://doi.org/10.53393/rial.2016.v75.33530
PDF (English)

Citas

1. WHO. Mumps virus nomenclature update: 2012. Wkly Epidemiol Rec. 2012;87 (22):217–24.

2. Hviid A, Rubin S, Mühlemann K. Mumps. Lancet. 2008;371:932-44. [DOI:10.1016/S0140-6736(08)60419-5].

3. Albertson JP, Clegg WJ, Reid HD, Arbise BS, Pryde J, Vaid A, et al. Mumps Outbreak at a University and Recommendation for a Third Dose of Measles-Mumps-Rubella Vaccine — Illinois, 2015–2016. MMWR Morb.Mortal.Wkly Rep. 2016;65(29):731–34. [DOI:10.15585/mmwr.mm6529a2].

4. Kutty PK, McLean HQ, Lawler J, Schulte C, Hudson JM, Blog D, et al. Risk factors for transmission of mumps in a highly vaccinated population in Orange County, NY, 2009-2010. Pediatr Infect Dis J. 2014;33(2):121-5. [DOI: 10.1097/INF.0000000000000020].

5. Park SH. Resurgence of mumps in Korea. Infect Chemother. 2015;47(1):1-11. [DOI:10.3947/ic.2015.47.1.1].

6. Jin L, Örvell C, Myers R, Rota PA, Nakayama T, Forcic D, et al. Genomic diversity of mumps virus and global distribution of the 12 genotypes. Rev Med Virol. 2015;25:85-101. [DOI:10.1002/rmv.1819].

7. Jin L, Brown DW, Litton PA, White JM. Genetic diversity of mumps virus in oral fluid specimens: application to mumps epidemiological study. J Infect Dis. 2004;189 (6):1001–8. [DOI:10.1086/382134].

8. Jin L, Vyse A, Brown DW. The role of RTPCR assay of oral fluid for diagnosis and surveillance of measles, mumps and rubella. Bull World Health Organ. 2002;80(1):76 –7.

9. Boddicker JD, Rota PA, Kreman T, Wangeman A, Lowe L, Hummel KB, et al. Real – time reverse transcription – PCR assay for detection of mumps virus RNA in clinical specimens. J Clin Microbiol. 2007;45(9): 2902–8. [DOI:10.1128/JCM.00614-07].

10. Echevarría JE, Castellanos A, Sanz JC, Martinez de Aragón MV, Peña Rey I, Mosquera M, et al. Mumps vírus genotyping: Basis and Known circulating genotypes. Open Vaccine J. 2010;3:37–41.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2016 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.