Leishmaniose visceral: cenários epidemiológicos e desafios
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

leishmaniose visceral
urbanização
vigilância
controle
busca ativa
infecção canina

Cómo citar

1.
Marzochi MC de A. Leishmaniose visceral: cenários epidemiológicos e desafios. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29 de marzo de 2018 [citado 17 de mayo de 2024];77:1-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34197

Resumen

Um retrospecto histórico e epidemiológico da leishmaniose visceral (LV) no mundo e no Brasil e possíveis cenários dependentes de condicionantes ambientais, biológicos e sociais ressalta estratégias de vigilância e controle, enfatizando: associação de procedimentos com continuidade; conquistas e controvérsias em diagnóstico, tratamento, vacinação e uso de coleira com deltametrina, no cão; e ineficácia da terapêutica canina com as drogas disponíveis, mas boas perspectivas da vacina, na proteção individual, e da coleira impregnada, no controle coletivo. Considera a situação epidemiológica potencializada pela galopante urbanização da LV e sua dispersão geográfica, salientando desafios de controle por deslocamento do vetor e do cão infectado a novas áreas através do transporte rodoviário e ferroviário, e conflitos de rejeição à eutanásia canina. Alerta sobre a alta letalidade da LV humana em áreas de instalação recente e por associação crescente com HIV, impondo diagnóstico e tratamento precoces, para evitar agravamento clínico e óbitos, e adoção da busca ativa de casos humanos e caninos incorporada à rotina das visitações domiciliares periódicas da Estratégia Saúde da Família, para detecção de febre prolongada e outros sinais de LV e o encaminhamento a unidades de Saúde. Admite que a introdução do cão infectado em áreas indenes continuará um grande desafio.

https://doi.org/10.53393/rial.2018.v77.34197
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. World Health Organization - WHO. Leishmaniasis; 2018. [acesso 2018 Jun 27]. Disponível em: http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/leishmaniasis

2. Kuhls K, Alam MZ, Cupolillo E, Ferreira GE, Mauricio IL, Oddone R et al. Comparative microsatellite typing of new world Leishmania infantum reveals low heterogeneity among populations and its recent old world origin. PLoS Negl Trop Dis. 2011;5(6):e1155. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pntd.0001155

3. Ministério da Saúde (BR). Leishmaniose Visceral; 2018. [acesso 2018 Jun 27]. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a- z/leishmaniose-visceral

4. Gualandi FC. Medicina tropical no Brasil: Evandro Chagas e os estudos sobre a Leishmaniose visceral americana na década de 1930 [dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro (RJ): Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz; 2013. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18984/2/172.pdf

5. Deane LM, Deane MP – Visceral leishmaniasis in Brazil: geographical distribuition and transmition. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 1962; 4:198-212.

6. Lyra MR, Pimentel MI, Madeira MF, Antonio LF, Lyra JP, Fagundes A et al. First report of cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania (Leishmania)infantum chagasi in an urban area of Rio de Janeiro, Brazil. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 2015;57(5):451-4. http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46652015000500016

7. Marzochi MCA, Fagundes A, Andrade MV, Souza MB, Madeira MF, Mouta-Confort E et al. Visceral leishmaniasis in Rio de Janeiro, Brazil: eco-epidemiological aspects and control. Rev Soc Bras Med Trop. 2009;42(5): 570-80. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822009000500017

8. Marzochi KBF, Marzochi MCA, Silva VL, Carvalho RW, Souza MB, Gomes MZG et al. Prospective evaluation of human visceral leishmaniasis after treatment in Rio de Janeiro, 1977-1993. In: Brandão-Filho S, editor. Research and control of human leishmaniasis in Brazil. Recife (PE): Fundação Oswaldo Cruz; 1993. p.275-83.

9. Marzochi, MCA. Visceral leishmaniasis in Southern Rio de Janeiro State and the risk of propagation to São Paulo State, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2016;49(2):147-9. https://dx.doi.org/10.1590/0037-8682-0442-2015

10. Marzochi, MCA, Coutinho SG, Sabroza PC, Souza MA, Parigot de Sousa P, Toledo LM et al. Leishmaniose visceral canina no Rio de Janeiro - Brasil. Cad Saúde Pública. 1985;1(4):432-46. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1985000400004

11. Marzochi MCA – Votuporanga e a leishmaniose visceral: a importância da busca ativa de casos suspeitos. A Cidade, pág.5, 7 fev. 2017.

12. Miró G , Oliva G, Cruz I, Cañavate C, Mortarino M, Vischer C et al. Multicentric, controlled clinical study to evaluate effectiveness and safety of miltefosine and allopurinol for canine leishmaniosis. Vet Dermatol. 2009;20(5-6):397-404. http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-3164.2009.00824.x

13. Regina-Silva S, Feres AM, França-Silva JC, Dias ES, Michalsky ÉM, de Andrade HM et al. Field randomized trial to evaluate the efficacy of the Leish-Tec® vaccine against canine visceral leishmaniasis in an endemic area of Brazil. Vaccine. 2016;34(19):2233-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.vaccine.2016.03.019

14. Shimozako HJ, Wu J, Massad E. .The preventive control of zoonotic visceral leishmaniasis: efficacy and economic evaluation. Comput Math Methods Med. 2017;2017:4797051. http://dx.doi.org/10.1155/2017/4797051

15. Marzochi MCA, Marzochi KBF, Fagundes A, Conceição-Silva F. A questão do controle das leishmanioses no Brasil. In: Conceição-Silva F, Alves CR, organizadores. Leishmanioses do continente americano. Rio de Janeiro (RJ): Editora Fiocruz; 2014. p.429-63.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2018 Mauro Celio de Almeida Marzochi

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.