Palabras clave
Epidemiologia
Vigilância Epidemiológica
Cómo citar
Resumen
Para conhecer a epidemiologia da malária na região de Ribeirão Preto e melhor direcionar as ações de vigilância epidemiológica, foram estudados 1362 casos de malária diagnosticados no Serviço Regional da SUCEN de Ribeirào Preto, entre 1984 a 1993. Constatou-se 68,7% de infecções por Plasmodium vivax; 23,3% por Plasmodiumfalciparum e 8,0% de malária mista, incidindo em 87,9% pacientes do sexo masculino, sendo 63,7% com idade entre 20 e 39 anos. Dos casos, 41,3% desempenhavam ocupação ligada a indústria, principalmente de extração mineral. Pacientes residentes em municípios da Direçào Regional de Saúde de Ribeirão
Preto, totalizaram 31,4% dos casos. Em 0,3% dos casos a transmissão ocorreu no Estado de São Paulo e 89,6% procederam de outras regiões, sendo que destes, 87,0% se originaram de Rondônia, Mato Grosso e Pará. Casos induzidos totalizaram 0,4% sendo, quatro pelo uso de seringas e agulhas contaminadas por toxicômanos, um por via congênita e um por transfusão sangüínea. Os óbitos ocorreram em pacientes primo-infectados por Plasmodium falciparum, com diagnóstico tardio, atingindo taxa de letal idade de 6,6/1.000 casos. Discutem-se aspectos epidemiológicos dos resultados e a municipalização das ações de controle da malária na região.
Citas
02. ANDRADE, J.C.R. de & WANDERLEY, D,M,V" Malária induzida no Estado de São Paulo, Brasil. Rev. Soe. Bras. Med. trop. 24 (3) : 157-161, julset, 1991.
03, BARATA, L.C.B" Malária fora da Região Amazônica: o controle da endemia no Estado de São Paulo, Rev. Soe. Bras. Med. trop., 25 (supl. Il): 99, 1992. 04, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Econômico de 1985, Classificação de Atividades Econômicas, Brasília : IBGE; 1985. 05. MARQUES, A,C" Situação da Malária no Brasil, Tendência e Perspectiva. Rev. Soe. Bras, Med. trop., 27 (supl. 11l): 91-108, 1994.
06. MOTTA, E.G,P" Fatores determinantes da situação da Malária na Amazônia, Rev. Soe, Bras. Med. trop., 25 (supl. II): 27-32, 1992. 07. OMS - Organización Mundial de Ia Salud. Actividades de Ia OMS - Informe Bienal delDirector General. Lucha contra Ias Enfermidades Tropicales: 96 - 100, 1992 -1993.
08. SAWER, D,R, et alii, Aspectos Sociais da Malária no Brasil. Belo Horizonte, CEDEPLARlUFMG, 1987. (Relatório de Pesquisa), 09, SECRETARIA DA SAÚDE, Serviço de Profilaxia da Malária, Plano para a erradicação da malária no Estado de São Paulo, Brasil. S, Paulo, 1958.
10, SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Superintendência de Controle de Endemias. Relatório Final do Grupo de Estudo do Programa de Controle da Malária. S. Paulo, 1988. 63 p.
11. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, Superintendência de Controle de Endemias. 50 Anos de Luta. S. Paulo, 1984. 27 p.
12. SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS. Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde - SUDS. Malária - Situação atual, diagnóstico, tratamento e controle, S, Paulo, 1988. 30 p.
13. TAUIL, P.L.. Malária: agrava-se o quadro da doença no Brasil. Ciência Hoje, 2 (12): 58-64, 1984.
14, WANDERLEY, D.M,V; ANDRADE, lC,R, de & SILVA, R.A. da. Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de S, Paulo, 1983 a 1992, Rev.
Saúde públ., S, Paulo, 28 (3): 192-197, 1994,
15. WANDERLEY, D,M.V; Andrade, J.C.R.; Meneguetti, L.C,; Chinelatto, M.J,; Outra, A.P" Malária no Estado de São Paulo, 1980 a 1983. Rev, Saúde públ., S, Paulo, 19: 28-36, 1985.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 1996 Revista del Instituto Adolfo Lutz