Alimentos processados e Diabetes Mellitus: avaliação de rotulagem de alimentos industrializados indicados para diabéticos
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Alimentos Processados
Diabetes Mellitus
Rotulagem Nutricional
Alimentos Industrializados
Recomendações Nutricionais

Cómo citar

1.
Bolzan BBM, Horvath JDC. Alimentos processados e Diabetes Mellitus: avaliação de rotulagem de alimentos industrializados indicados para diabéticos. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1 de octubre de 2021 [citado 4 de diciembre de 2024];80:1-9,e37087. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/37087

Resumen

O Diabetes Mellitus (DM) afeta cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. É de senso comum que esses indivíduos devem priorizar o consumo de alimentos minimamente processados e in natura. No entanto, o consumo racional de alimentos processados torna-se um desafio devido ao estilo de vida ocidental e a alta oferta desses produtos, incluindo aqueles específicos para pacientes diabéticos. Esse trabalho visa verificar a adequação dos rótulos de alimentos dietéticos industrializados. Avaliou-se rótulos de biscoitos, doces e pães destinados para diabéticos, disponíveis em supermercados, lojas de produtos naturais e lojas de suplementos alimentares. Além das informações nutricionais, foi avaliada a adequação da rotulagem segundo a Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998. Foram analisados 98 alimentos, sendo 57 doces, 27 biscoitos e 14 pães. Observamos que há uma grande inadequação desses produtos, bem como falta de informações acerca de importantes nutrientes. É necessária a adequação da rotulagem e a conferência de cada item, e os profissionais de saúde, principalmente os nutricionistas, devem estar atentos ao recomendar esses alimentos aos pacientes.

https://doi.org/10.53393/rial.2021.v.80.37087
PDF (Português (Brasil))

Citas

Guideline for Type 2 Diabetes. Diabetes Res Clin Pract. 2014;104(1):1–52.

http://dx.doi.org/10.1016/j.diabres.2012.10.001

Aschner P. New IDF clinical practice recommendations for managing type 2 diabetes in primary care. Diabetes Res Clin Pract. 2017;132:169–70. https://doi.org/10.1016/j.diabres.2017.09.002

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. São Paulo (SP): Editora Clannad, 2017.

Ibrahim M, Tuomilehto J, Aschner P, Beseler L, Cahn A, Eckel RH et al. Global status of diabetes prevention and prospects for action: A consensus statement. Diabetes Metab Res Rev. 2018;34(6):e3021. https://doi.org/10.1002/dmrr.3021

Hamdy O, Barakatun-Nisak MY. Nutrition in Diabetes. Endocrinol Metab Clin North Am. 2016;45(4):799–817. https://doi.org/10.1016/j.ecl.2016.06.010

Noll PRES, Noll M, de Abreu LC, Baracat EC, Silveira EA, Sorpreso ICE. Ultra-processed food consumption by Brazilian adolescents in cafeterias and school meals. Sci Rep. 2019;9(1):7162. https://doi.org/10.1038/s41598-019-43611-x

Bawadi HA, Ammari F, Abu-Jamous D, Khader YS, Bataineh S, Tayyem RF. Food insecurity is related to glycemic control deterioration in patients with type 2 diabetes. Clin Nutr. 2012;31(2):250–4. https://doi. org/10.1016/j.clnu.2011.09.014

Smith ACL, Almeida-Muradian LB. Rotulagem de alimentos: avaliação da conformidade frente à legislação e propostas para a sua melhoria. Rev Inst Adolfo Lutz. São Paulo, 2011;70(4):463-72. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32501/31332

Post RE, Mainous AG, Diaz VA, Matheson EM, Everett CJ. Use of the nutrition facts label in chronic disease management: results from the National Health and Nutrition Examination Survey. J Am Diet Assoc. 2010;110(4):628–32. https://doi.org/10.1016/j.jada.2009.12.015

Park HK. Nutrition policy in South Korea. Asia Pac J Clin Nutr. 2008;17(Suppl 1):343-5. Disponível em: https://apjcn.nhri.org.tw/server/APJCN/17%20Suppl%201/343.pdf

Han KT, Kim SJ, Kim DJ, Kim SJ. Does the active use of nutrition labeling reduce the risk of diabetes mellitus? Results of insulin resistance using Korean National Health and Nutrition Examination Survey. Prim Care Diabetes. 2018;12(5):445–52.

https://doi.org/10.1016/j.pcd.2018.05.003

Kim JY, Kweon KH, Kim MJ, Park EC, Jang S-Y, Kim W et al. Is nutritional labeling associated with individual health? The effects of labeling-based awareness on dyslipidemia risk in a South Korean population. Nutr J. 2016;15(1):81. https://doi.org/10.1186/s12937-016-0200-y

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 29 de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico referente a Alimentos para Fins Especiais. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 30 mar 1998. Seção 1(60):2-3.

Weihrauch MR, Diehl V. Artificial sweeteners - do they bear a carcinogenic risk? Ann Oncol. 2004;15(10):1460–5. https://doi.org/10.1093/annonc/mdh256

Fung TT, Malik V, Rexrode KM, Manson JE, Willett WC, Hu FB. Sweetened beverage consumption and risk of coronary heart disease in women. Am J Clin Nutr. 2009;89(4):1037–42. https://doi.org/10.3945/ajcn.2008.27140

Lin J, Curhan GC. Associations of sugar and artificially sweetened soda with albuminuria and kidney function decline in women. Clin J Am Soc Nephrol. 2011;6(1):160–6. https://doi.org/10.2215/CJN.03260410

Gardner C, Wylie-Rosett J, Gidding SS, Steffen LM, Johnson RK, Reader D et al. Nonnutritive sweeteners: current use and health perspectives: a scientific statement from the American Heart Association and the American Diabetes Association. Diabetes Care.2012;35(8):1798–808. https://doi.org/10.2337/dc12-9002

Livesey G, Tagami H. Interventions to lower the glycemic response to carbohydrate foods with a lowviscosity fiber (resistant maltodextrin): meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Clin Nutr. 2009;89(1):114-25. https://doi.org/10.3945/ajcn.2008.26842

Knapp BK, Parsons CM, Bauer LL, Swanson KS, Fahey GC. Soluble fiber dextrins and pullulans vary in extent of hydrolytic digestion in vitro and in energy value and attenuate glycemic and insulinemic responses in dogs. J Agric Food Chem. 2010;58(21):11355–63. https://doi.org/10.1021/jf102397r

Batista M da CR, Priore SE, Rosado LEFPL, Tinôco ALA, Franceschini SCC. Avaliação dietética dospacientes detectados com hiperglicemia na “Campanha de Detecção de Casos Suspeitos de Diabetes” no município de Viçosa, MG. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2006;50(6):1041–9. https://doi.org/10.1590/S0004-27302006000600010

Mello VD de, Laaksonen DE. Fibras na dieta: tendências atuais e benefícios à saúde na síndrome metabólica e no diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2009;53(5):509–18. https://doi.org/10.1590/S0004-27302009000500004

Mira GS, Graf H, Cândido LMB. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em beta-glucanas no tratamento do diabetes. Braz J Pharm Sci. 2009;45(1):11-20. https://doi.org/10.1590/S1984-82502009000100003

Martin CA, Almeida VV de, Ruiz MR, Visentainer JEL, Matshushita M, Souza NE de et al. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev Nutr. 2006;19(6):761-70. https://doi.org/10.1590/S1415-52732006000600011

Santos R, Gagliardi A, Xavier H, Magnoni C, Cassani R, Lottenberg A et al. I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1 suppl 3):1-40. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2013000900001

Risérus U, Willett W, Hu FB. Dietary fats and prevention of type 2 diabetes. Prog Lipid Res. 2009;48(1):44–51. https://doi.org/10.1016/j.plipres.2008.10.002

Cavada G da S, Paiva FF, Helbig E, Borges LR. Rotulagem nutricional: você sabe o que está comendo? Braz J Food Technol. 2012;15(spe):84–8. https://doi.org/10.1590/S1981-67232012005000043

Oliveira PB de, Franco LJ. Consumo de adoçantes e produtos dietéticos por indivíduos com diabetes melito tipo 2, atendidos pelo Sistema Único de Saúde em Ribeirão Preto, SP. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2010;54(5):455–62.

https://doi.org/10.1590/S0004-27302010000500005

Afshin A, Peñalvo JL, Del Gobbo L, Silva J, Michaelson M, O’Flaherty M et al. The prospective impact of food pricing on improving dietary consumption: A systematic review and meta-analysis. PLoS One. 2017;12(3):e0172277.

https://doi.org/10.1371/journal.pone.0172277

Fardet A, Rock E, Bassama J, Bohuon P, Prabhasankar P, Monteiro C et al. Current food classifications in epidemiological studies do not enable solid nutritional recommendations for preventing diet-related chronic diseases: the impact of food processing. Adv Nutr. 2015;6(6):629–38. https://doi.org/10.3945/an.115.008789

Monteiro CA, Cannon G, Moubarac JC, Levy RB, Louzada MLC, Jaime PC. The UN Decade of Nutrition, the NOVA food classification and the trouble with ultra-processing. Public Health Nutr. 2018;21(1):5-17. https://doi.org/10.1017/S1368980017000234

Courie R, Gaillard M, Lainas P, Hansel B, Naveau S, Dagher I et al. Weight outcome after 2 years of a dietthat excludes six processed foods: exploratory study of the “1,2,3 diet “ in a moderately obese population. Diabetes Metab Syndr Obes Targets Ther. 2018;11:345-55. https://doi.org/10.2147/DMSO.S165598

Garcia PPC, Carvalho LPS. Análise da rotulagem nutricional de alimentos diet e light. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde. 2011;15(4):89-103. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26022135007

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.