EXPOSIÇÃO AOS RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS ORGANOHALOGENADOS PELO CONSUMO DE MAÇÃS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, BRASIL
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1.
Alaburda J, Nakano V, Kimura I, Kussumi T, Oliveira M, Lemes V, Faria A, Ribeiro R, Rocha S, Waldhelm K. EXPOSIÇÃO AOS RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS ORGANOHALOGENADOS PELO CONSUMO DE MAÇÃS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, BRASIL. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23 de noviembre de 2012 [citado 18 de julio de 2024];71(Suplemento 1):P-025. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39402

Resumen

Nos últimos anos houve um aumento na produção brasileira de maçãs, cerca de 80% são destinadas ao consumo in natura e quase na totalidade ingeridas com casca, contribuindo com os riscos de contaminação pela exposição humana aos resíduos de agrotóxicos. No Brasil as variedades Gala e Fuji são as mais cultivadas e São Paulo é o principal mercado consumidor. O estudo teve como objetivo determinar resíduos de agrotóxicos organohalogenados em amostras de maçãs Gala (N=54) e Fuji (N=54), coletadas em pontos comerciais de São Paulo/SP em 2011 e avaliar a contribuição de risco à saúde pela exposição da população pela ingestão. O método multirresíduo descrito no Analytical Methods for Pesticide Residues in Foodstuffs, Ministry of Health of Netherlands por CG/μECD com modificações foi utilizado nas análises. Foram pesquisados 58 ingredientes ativos (6.264 determinações), incluindo isômeros e metabólitos. Resíduos de agrotóxicos foram encontrados em 7(13,0%) das amostras de maçã Gala e em 10(18,5%) de Fuji em níveis que variaram de 0,01 a 8,16 mg/kg. Foram consideradas impróprias para o consumo 4(3,7%) amostras, destas 3(2,8%) de maçã Gala, 2 por apresentarem resíduos acima do LMR e 1 com dieldrin de uso não permitido no país, e 1(0,9%) de Fuji com cipermetrina de uso não autorizado. Os agrotóxicos que apresentaram as maiores contribuições de risco à saúde em relação às respectivas IDAs pela ingestão de maçãs, considerando os maiores valores e os dados de consumo (POF-IBGE) para população infantil e adulta em ordem decrescente foram: cipermetrina (7,1 e 1,8%), dieldrin (4,3 e 1,1%), folpete (1,4 e 0,3%),clorotalonil (1,2 e 0,3%), dicofol 0,4 e 0,1%), deltametrina (0,3 e 0,07%), procimidona (0,08 e 0,02%) edifenoconazole (0,05 e 0,01%). Os resultados insatisfatórios indicam a necessidade de aplicação das Boas Práticas Agrícolas. Os demais agrotóxicos organohalogenados pesquisados não apresentam risco pelo consumo.

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Derechos de autor 2012 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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