Resumen
O uso de animais como modelos experimentais está diretamente relacionado ao desenvolvimento da ciência e roedores imunossuprimidos geneticamente ou por fármacos tem sido amplamente utilizados nas áreas de oncologia, imunologia e doenças infecciosas. Objetivo: Foi realizada uma revisão sistemática sobre artigos de trabalhos que usaram os ratos e camundongos imunossuprimidos geneticamente (nude e SCID) e farmacologicamente em pesquisas. Material e Métodos: Para o estudo foi utilizada a metodologia adaptadade Fagundes Taha (2004), fazendo-se a escolha de artigos em banco de dados reconhecidos, tais como: PUBMED, MEDLINE e também busca na SCIELO e LILACS. Resultados e Conclusão: O camundongo foi o modelo animal mais utilizado em trabalhos publicados (40% dos artigos), seguido pelo rato (34%). Em relação aos modelos geneticamente imunossuprimidos, o resultado foi de 75% de artigos com animais nude e 25% para animais SCID, porém os artigos de pesquisas com animais imunossuprimidos por fármacos são ainda mais frequentes, representando 73% dos artigos. Para imunossupressão farmacológica a busca permitiu notar que o fármaco mais utilizado em trabalhos publicados é a ciclofosfamida (39% dos artigos), seguida pela dexametasona (29%) e outros fármacos foram encontrados em menor número como: metotrexato (12%), ciclosporina (11%), tacrolimus (5%), azatioprina (3%) e micofenolato (1%). Osresultados deste estudo mostram que o número de artigos de trabalhos usando modelos animais imunossuprimidos por fármacos é maior quando comparado aos que utilizam animais geneticamente imunodeficientes, sendo que, um dos motivos pode estar relacionado ao alto custo e a difícil manutenção destes animais com deficiência genética. Esse trabalho corrobora com a comunidade científica demonstrando um levantamento de dados estatísticos do perfil de pesquisas publicadas utilizando modelos animais imunossuprimidos.

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