IDENTIFICAÇÃO DE Candida dublinienis DA CAVIDADE ORAL DE PACIENTES COM INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
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Moris D, Miyashita F, Pukinskas S, Souza L, Mendes R, Martins M. IDENTIFICAÇÃO DE Candida dublinienis DA CAVIDADE ORAL DE PACIENTES COM INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 19 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BM-101. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39674

Resumen

C. dubliniensis, descrita na Irlanda em 1995 por Sullivan et al., revela características bioquímicas e morfológicas muito semelhantes às de C. albicans, sendo necessários métodos moleculares para diferenciá-las. Esta espécie foi isolada da cavidade oral de pacientes infectados com o HIV e com aids, os fatores de risco para a presença desta espécie ainda não estão bem estabelecidos, mas a virulência parece ser semelhante à da C. albicans. A C. dubliniensis apresenta maior atividade de proteinase que C. albicans, maior aderência à mucosa oral, formação de hifas lentamente, sugerindo menor poder de invasão e apresenta resistência aos azólicos. Objetivo: Avaliar a prevalência de colonização e ou infecção da cavidade oral de indivíduos infectados pelo HIV, por C. dubliniensis. Material e Métodos: Do total de 300 cepas até o momento foram analisadas 106 cepas, identificadas fenotipicamente como C. albicans isoladas de indivíduos com infecção pelo HIV e aids. A diferenciação entre C. albicans e C. dubliniensis foi feita pela técnica de PCR utilizando-se um par de primer para C. albicans (senso: CAL5-5´TGTTGCTCTCTCGGGGGCGGCCG-3´; anti-senso: NL4CAL – 5´AAGATCATTATGCCAACATCCTAGGTAAA3´) e outro par para C. dubliniensis (senso: CDU2-5´AGTTACTCTTTCGGGGGTGGCCT-3 anti-senso: NL4CAL 5´AAGATCATTATGCCAACATCCTAGGTAAA3´), desnaturação inicial de 94ºC por 5’, 35 ciclos de 95ºC por 30”; 65ºC por 45”; 72ºC por 30” e extensão final de 10’ a 72ºC. O fragmento amplificado pelos primers CAL5/NL4CAL e DU2/NL4CAL foi de 175pb para
ambas as espécies. Resultados: Todas as cepas analisadas foram caracterizadas molecularmente como C. albicans. Comentários: Os relatos nacionais, utilizando banco de cepas e diferentes métodos moleculares, indicaram prevalência de 1,5 a 5,4% de C. dubliniensis. Diferentemente ao descrito, os resultados preliminares do presente trabalho ainda não detectaram C. dubliniensis na população HIV positiva estudada.

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Derechos de autor 2009 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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