PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO VÍRUS INFLUENZA A NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011 E 2012 NA REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
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Montanha J, Tolentino F, Murata F, Ferreira G, Bassi M. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO VÍRUS INFLUENZA A NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011 E 2012 NA REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23 de noviembre de 2012 [citado 18 de julio de 2024];71(Suplemento 1):M-014. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39729

Resumen

O vírus influenza A, mundialmente distribuído, atinge anualmente cerca de 600 milhões de pessoas e, devido ao seu mecanismo característico de variação genética que ocorre nas glicoproteínas de superfície, é responsável pela ocorrência de surtos, epidemias e pandemias. Neste levantamento, realizamos uma análise comparativa entre o primeiro semestre de 2011 e 2012, das amostras testadas para Influenza A no Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto, pela técnica de PCR em tempo real, a fim de caracterizar epidemiologicamente a circulação do vírus na região. Notificou-se 199 casos em 2011, com uma positividade em torno de 11%. Neste período, todas as amostras positivas foram identificadas como influenza A linhagem sazonal. Não houve diferença significativa quanto faixa etária e sexo. Em 2012, houve um expressivo aumento no número de casos notificados, sendo 558 casos, com uma positividade superior a23%. Destes, 98 amostras (74%) foram positivas para Influenza A H1N1 e 34 (26%) para influenza Alinhagem sazonal. Diferenças significativas entre sexo e faixa etária só foram evidenciadas nas amostras positivas para Influenza A H1N1, com predominância do sexo masculino (64%) e faixa etária entre 20 e 40 anos (45%). Dentre as mulheres em idade fértil (15 a 49 anos), a positividade foi em torno de 71%. Quanto à vacinação contra a influenza, 9% eram vacinados, 48% não vacinados e aproximadamente 43% com informação ignorada. Os sinais e sintomas prevalentes para Influenza A H1N1 foram febre e tosse (66%), dispneia (59%), mialgia (35%), coriza e calafrios (33%). As comorbidades/fatores de risco mais relatados foram tabagismo (14,3%), doenças metabólicas (9,2%) e hipertensão (5,1%). O significativo aumento na notificação e positividade em 2012 reafirmam que as recomendações de alerta e medidas de prevenção devem ser mantidas e fortalecidas. A detecção precoce e o monitoramento de eventos incomuns dasi nfecções respiratórias agudas e dos vírus circulantes são de extrema importância.

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Derechos de autor 2012 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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