EMPREGO DE DUAS DIFERENTES TÉCNICAS PARA DETECÇÃO DE SUJIDADES LEVES EM AMOSTRAS DE PIMENTA DO REINO COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE SÃO PAULO
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Atui M, Castejón M, Yamashiro R, De Lucca T, Flinn P. EMPREGO DE DUAS DIFERENTES TÉCNICAS PARA DETECÇÃO DE SUJIDADES LEVES EM AMOSTRAS DE PIMENTA DO REINO COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22 de octubre de 2009 [citado 18 de julio de 2024];68(Suplemento 1):BQ-76. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40386

Resumen

O Brasil é um grande produtor de pimenta do reino e sua utilização como guarnição representa um risco à saúde, uma vez que a mesma pode ser utilizada diretamente sobre o alimento, sem nenhuma etapa que neutralize os contaminantes presentes. A pesquisa de matérias estranhas em alimentos é de fundamental importância para a manutenção da qualidade física, sanitária e nutricional do produto. O objetivo do trabalho foi avaliar as condições higiênico-sanitárias da pimenta do reino em pó, comercializada em diferentes pontos da cidade de São Paulo, por meio de duas diferentes técnicas para detecção de sujidades leves. De maio a setembro/2006, foram analisadas 22 amostras de pimenta do reino em pó adquiridas no comércio da cidade de São Paulo, com marcas, lotes e prazos de validades distintos. Para a análise foi utilizada a técnica de flutuação segundo a Association of Official Analytical Chemists (AOAC) e o ensaio imunoenzimático – ELISA. As amostras foram processadas em duplicatas e os resultados expressos como média aritmética. Observou-se que 100% das amostras continham fragmentos de insetos e em várias amostras mais de um tipo de matéria estranha; e 23% das amostras mostraram ser impróprias ao consumo em virtude da presença de pêlos de roedor. Para realizar o ELISA, foram adicionados os padrões constituídos de 1, 2, 4, 8 e 10 insetos para estimar o número de insetos nas amostras em análise, por meio de valores de densidade óptica (DO). Verificou-se que 36,4% das amostras apresentaram valores de DO próximos aos correspondentes ao do padrão 8 insetos, 40,9% ao do padrão 4, 18,2% ao do padrão 10 e 4,5% ao do padrão 2 insetos. A técnica descrita na AOAC mostra ser mais apropriada, em função de sua eficiência de detecção de insetos, bem como de outras matérias estranhas, enquanto que o ELISA detecta especificamente a miosina presente no músculo dos insetos, cuja degradação ocorre com o passar do tempo. 

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Derechos de autor 2009 MB Atui, MJ Castejón, R Yamashiro, T De Lucca, PW Flinn

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