Mecanismos moleculares associados à resistência aos azólicos em isolados de Candida tropicalis do estado do Paraná
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Palabras clave

Candida tropicalis
Resistência Fúngica a Múltiplas Drogas
Candidíase

Cómo citar

1.
Siqueira AC, Bernardi GA, Arend LNVS, Rosolen D, Berti FCB, Ferreira AMM, Rodrigues LS, Dalla-Costa LM. Mecanismos moleculares associados à resistência aos azólicos em isolados de Candida tropicalis do estado do Paraná. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 3 de noviembre de 2024 [citado 5 de febrero de 2025];83:e40812. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41003

Resumen

C. tropicalis tende a ser mais suscetível aos azólicos quando comparada com outras espécies de Candida spp. Entretanto, o aumento nos índices de resistência da espécie causa preocupação devido à morbi-mortalidade das infecções. Foram investigados os mecanismos moleculares associados à resistência aos azólicos em C. tropicalis isoladas de amostras de urina e hemocultura no estado do Paraná (2016 – 2022). Sete isolados resistentes ao fluconazol e ao voriconazol foram identificados em MALDI-TOF MS, testados quanto à capacidade de produção de biofilme e à sensibilidade aos antifúngicos, utilizando métodos de referência. Ainda, foram realizadas a tipagem de sequência multilocus (MLST), amplificação e sequenciamento do gene ERG11 e quantificação dos níveis de expressão de ERG11, MDR1 e CDR1 – genes codificadores de bombas de efluxo – por RT-qPCR (SYBR Green). O gene ACT1 foi utilizado como normalizador e sete isolados susceptíveis aos azólicos foram incluídos para comparação. Do total, 71,4% (n = 5) dos isolados eram de urina e 28,6% (n = 2) de sangue. Todos eram fortes ou moderados produtores de biofilme. A concentração inibitória mínima (MIC) do fluconazol variou de 8 a > 64 mg/L e do voriconazol de 0,25 a 1 mg/L. Não houve diferença nos níveis de expressão de ERG11, já MDR1 e CDR1, estavam significativamente mais expressos nos isolados sensíveis. Todos os isolados tinham o gene ERG11 mutado, sendo as mutações Y132F e Y257N as mais prevalentes (71,4%), seguidas por Y132F e S154F (14,3%) e Y257H (14,3%). Foram encontrados quatro perfis alélicos diferentes e todos os tipos de sequência diplóide (DSTs) identificados eram novos para o banco de dados PubMLST. O trato urinário pode servir como reservatório para a disseminação de resistência aos azólicos, portanto, compreender os mecanismos envolvidos nesse processo pode contribuir para o manejo clínico dos pacientes acometidos e para a prevenção da disseminação.

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Derechos de autor 2024 Adriele Celine Siqueira, Gisele Aparecida Bernardi, Lavinia Nery Villa Stangler Arend, Daiane Rosolen, Fernanda Costa Brandão Berti, Amanda Maria Martins Ferreira, Luiza Souza Rodrigues, Libera Maria Dalla-Costa

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