Pesquisa de anticorpos para Leishmania spp em amostras de sangue de cães da região de Marília/SP, Brasil no período de janeiro de 1999 - junho de 2005
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Palavras-chave

Leishmania
cão
anticorpos
teste de imunofluorescência indireta
teste imunoenzimático

Como Citar

1.
Lima MLSR, Pôrto SF, Gelsi AM dos SF, Moreira AS, Alves IAC, Souza NM de, Esteci L do V, Licate MM, Jacob F, Licate MI, Menezes EPD de. Pesquisa de anticorpos para Leishmania spp em amostras de sangue de cães da região de Marília/SP, Brasil no período de janeiro de 1999 - junho de 2005. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de agosto de 2008 [citado 26º de novembro de 2024];67(3):228-33. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32770

Resumo

No período de 1999 a 2003, foi realizado o inquérito sorológico pesquisa de anticorpos anti-Leishmania spp em amostras de soro coletadas de cães de 38 municípios da região centro-oeste do estado de São Paulo (Marília). Foram avaliadas as freqüências de reatividade para anticorpos anti-Leishmania spp detectadas em amostras de soros de cães oriundos de três municípios em dois períodos distintos (1999 –2003 e 2004 – 2005). No primeiro período, a detecção de anticorpos específicos foi realizada por meio do teste de imunofluorescência indireta (IFI); no segundo período, foi utilizado o ensaio imunoenzimático (EIE) como teste de triagem e a reação de IFI como teste confirmatório. A investigação efetuada no período de 1999-2003 sugere a ausência de circulação da Leishmania naquela área. O inquérito realizado na população canina nas cidades de Adamantina, Guarantã e Lucélia no período de 2004 a 2005 indica a introdução deste parasita na região, em função da ocorrência de soro positividade para anticorpos anti-Leishmania spp, respectivamente em 14%, 8% e 2,5% das amostras. Até abril de 2008, sete municípios da região de Marília notificaram casos humanos de LVA, dois registraram ocorrência da doença somente em cães; o vetor foi detectado em pelo menos cinco municípios. A expansão da LVA na região centro-oeste do território paulista requer certamente a melhoria das atividades de prevenção e de controle desta doença.
https://doi.org/10.53393/rial.2008.67.32770
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